tag:blogger.com,1999:blog-42629209513839110232024-03-05T04:05:58.224-03:00Leitorgéo - Blog do Pr. Elber LourençoLeitorgéo - (1) exercer à sua conta certas funções públicas; (2) servir; (3) N.T. servir o Senhor, desempenhar funções sagradas. PEREIRA, Isidro, S. J., Dicionário Grego-Português / Português- Grego. S.J. Editora Livraria Apostolado da Imprensa, 5ª Ed., Lisboa, 1976. 310 p.
Espaço dedicado à discussão acadêmica sobre culto cristão, música evangélica (ou não...), teologia e outras coisas.Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.comBlogger22125tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-10555606374237364102011-04-11T01:01:00.000-03:002011-04-11T01:01:54.114-03:00Hoje foi um dia atípico. Explico. O que vou contar a seguir não endossa a idéia de que emoções só acontecem extraordinariamente em minha fugaz existência, muito pelo contrário, me considero um ser bastante emotivo, do tipo que chora até em filmes como "Titanic"...<br />
Mas o que vivi hoje foi, de certa forma, diferente de toda emoção artificial a que somos sempre expostos, mas para entender o que aconteceu, preciso explicar alguns fatos anteriores.<br />
Há algum tempo, não me lembro ao certo, nesta lide ministerial, precisei comparecer a um serviço fúnebre, coisa comum a quem abraça o ministério pastoral. Mas não se tratava de um funeral comum, estava sendo enterrado um militar, falecido enquanto estava em serviço. Não bastasse isso, esse irmão (era irmão o falecido) vinha a ser filho da zeladora de nossa congregação, e como ele havia falecido no mar, numa ilha, houve uma certa demora em encontrarem o seu corpo. Pois bem. esquife fechado, uma corporação em prantos, é, marmanjos enormes de branco aos prantos pela perda do querido amigo, pais inconsoláveis diante de um pedra tão prematura e uma esposa e dois filhos passando por momentos que somente Deus pode compreender. Como se ainda não bastasse a salva de tiros, um oficial e o seu pastor que sequer conseguiram completar suas falas, um menino de mais ou menos onze anos, <b>no dia de seu aniversário</b>, bradava em alta voz: "meu amigo foi embora, meu pai, meu amigo está indo embora..." Não sei você, mas aquilo foi demais para mim. Mas consciente de que, no desenrolar de uma missão como aquela, se as lágrimas brotassem elas não cessariam de cair...<br />
Enfim, desde aquela data a garganta dá um nó sempre que me lembro daquele garoto.<br />
Ontem, domingo à noite, numa cerimônia para os Embaixadores do Rei, aquele garoto (que parece estar vindo para a nossa congregação devido ao seu compromisso com essa organização, e pela familiaridade com alguns, já que seus avós e alguns tios e primos pertencem a esta igreja) estava bem na minha frente, o olhar ainda frágil, refletindo um vazio que perdurará por toda a sua vida, acompanhado de sua mãe e de seu irmão menor, recebeu o "diplominha" de ER.<br />
Tive que correr. Corri para o banheiro, me tranquei ali e dei vazão a todo aquele choro que não pude expressar antes. Chorei por mim, chorei por ele, chorei pela sua mãe e pelo seu irmãozinho, enfim ainda estou chorando tentando imaginar porque uma criança tem de passar por esta situação.<br />
No meio dessa reflexão descobri que nunca entenderei o porquê, mas descobri algo que, assim como mudou a sua vida para sempre, pode mudar a minha. EU preciso estar junto, EU preciso trabalhar para que a enorme lacuna que ainda machuca seu coração possa um dia diminuir um pouco, EU necessito ser consciente de que as minhas ações podem melhorar a sua qualidade de vida, EU fui confrontado com uma situação que não posso mudar nem mesmo entender, mas posso e devo agir para que os rumos desta vida que se inicia com uma dor tão forte mudem para melhor.<br />
Espero ter essa utilidade. Mesmo.Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-56580332794457288822011-03-31T23:08:00.000-03:002011-03-31T23:08:42.676-03:00Dude, this is awesome...<address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"><strong>40 – Bono Vox (U2)</strong></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> </address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;">I waited patiently for the Lord </address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Eu esperei pacientemente pelo Senhor<br />
He inclined and heard my cry</address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Ele se inclinou e ouviu meu clamor<br />
<em>He brought me up out of the pit</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Ele me tirou do abismo<br />
<em>Out of the miry clay</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Para fora do lamaçal<br />
<em>I will sing, sing a new song</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Eu cantarei, cantarei uma nova canção<br />
<em>I will sing, sing a new song</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Eu cantarei, cantarei uma nova canção<br />
<em>How long to sing this song</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Quanto tempo para cantar esta canção?<br />
<em>How long to sing this song</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Quanto tempo para cantar esta canção?<br />
<em>How long…how long…how long…</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Quanto tempo, quanto tempo, quanto tempo<br />
<em>How long…to sing this song</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Quanto tempo para cantar esta canção?<br />
<em>He set my feet upon a rock</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Ele firmou meus pés na rocha<br />
<em>And made my footsteps firm</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> E fez firme minhas pegadas<br />
<em>Many will see</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Muitos verão</address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"><em>Many will see and fear</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Muitos verão, muitos verão e ouvirão<br />
<em>I will sing, sing a new song</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Eu cantarei, cantarei uma nova canção<br />
<em>I will sing, sing a new song</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Eu cantarei, cantarei uma nova canção<br />
<em>I will sing, sing a new song</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Eu cantarei, cantarei uma nova canção<br />
<em>I will sing, sing a new song</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Eu cantarei, cantarei uma nova canção<br />
<em>How long to sing this song</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Quanto tempo para cantar esta canção?<br />
<em>How long to sing this song</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Quanto tempo para cantar esta canção?<br />
<em>How long…how long…how long…</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Quanto tempo, quanto tempo, quanto tempo<br />
<em>How long…to sing this song</em></address><address style="color: #666666; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 16px;"> Quanto tempo para cantar esta canção?</address>Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-41467575239390474162011-03-19T22:38:00.000-03:002011-03-19T22:38:11.312-03:00Artigo do Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho - Mais que relevante em nossos dias...<h2 style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">A adoração e a proclamação<o:p></o:p></span></h2><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Autor: Isaltino Gomes Coelho Filho<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Da palestra passada não se deve inferir que advogo uma Igreja alienada, ensimesmada, enfurnada em quatro paredes, cantando "somos um pequeno povo mui feliz" enquanto o mundo lá fora está rebentando por todas as juntas, numa frase de Sartre. Se o Programa de Educação Religiosa dá o cultuar a Deus como a primeira missão da Igreja, declara que a segunda missão é "anunciar as boas-novas".<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Vou usar o termo proclamação para esta segunda missão, que é a evangelização. É preciso também defini-la. É mais que pedir aos homens para aceitarem a Jesus como Salvador. Diga-se que esta construção de palavras, "aceitar Jesus como Salvador", não consta do Novo Testamento. A chamada neotestamentária é para submeter-se a Cristo como Senhor.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">A proclamação é o anúncio dos atos de Deus em Cristo. Paulo sintetizou isto de forma admirável em 2Coríntios 5.19: "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo". Foi isto que Deus fez em Cristo. É isto que a Igreja deve anunciar.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">A missão da Igreja junto ao mundo é mais que promover a fraternidade entre os homens. Voltemos a Paulo, desta vez em 2Coríntios 5.20: "...rogamo-vos, pois, por Cristo, que vos reconcilieis com Deus". A Igreja chama o mundo a aceitar a reconciliação com Deus, proposta que ele já fez na pessoa de Jesus Cristo.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Juntemos as pontas até agora. A adoração é a missão primeira da Igreja em termos gerais,. É a linha vertical da missão da Igreja. A proclamação é a missão segunda da Igreja em termos gerais, mas é a primeira na linha horizontal, na direção do mundo. Vertical e horizontal fazem a cruz, que tem estas duas linhas. Se faltar uma delas, a cruz não existe. A Igreja é uma comunidade profundamente marcada pela cruz. É ela uma comunidade marcada pelas linhas horizontal e vertical. Sua missão tem também uma dimensão horizontal e outra vertical. Se ela viver enclausurada em adoração, só na dimensão vertical, isso pouco ajudará ao mundo. Se se dirigir ao mundo (a dimensão horizontal) sem o poder que a comunhão com Deus pela adoração outorga ao homem, isso será uma missão fadada ao fracasso. Só uma Igreja que vive na presença de Deus conseguirá mostrar Deus ao mundo. Como comunidade marcada pela cruz, a Igreja se dirige a Deus e ao mundo. Tem uma missão vertical e uma horizontal. Ela adora a Deus, sua razão primeira de ser. Ela proclama a reconciliação aos homens, conseqüência do seu conhecimento de Deus.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">1. A relação Igreja e mundo<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Já vimos a relação entre a Igreja e Deus, na preleção passada. Veremos agora a relação entre a Igreja e o mundo. Ela está no mundo, mas não se mancomuna com ele. Vive numa tensão, estar, mas não ser. está aqui, mas não é daqui. E está aqui com uma missão, que chamei de missão horizontal: a de proclamar o evangelho. Duas questões devem ser aqui levantadas. A primeira é o que entendemos por evangelho. É evidente que aqui não me refiro ao estilo literário encontrado na Bíblia, mas ao seu conteúdo. A segunda é o que entendemos por proclamação.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">2. O conteúdo do evangelho<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">O conteúdo do evangelho pode ser deduzido desta declaração do Pacto de Lausanne, ao falar sobre o que é evangelizar: Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos que se arrependem e crêem. A definição é sobre o que é evangelizar, mas caracteriza bem o conteúdo do evangelho. E mostra o que é proclamação. A encarnação de Deus em Cristo, sua morte vicária, sua ressurreição, o perdão oferecido e o Espírito que é dado aos arrependidos que crêem. Proclamar as boas-novas é dizer isto.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Por que comecei com algo tão óbvio? Acho que meu raciocínio é muito cartesiano e por isso gosto de começar do mais elementar para construir a argumentação. Mas é que há hoje muita proclamação equivocada, oferecendo riqueza, cura, apoio da parte de Deus, mas sem falar em necessidade de arrependimento, de perdão de pecados, da morte de Cristo na cruz. Dirá alguém: "Ótimo, diga isso aos pregadores". Ah, sim, sempre digo. Mas devo dizer também aos músicos que usam um instrumento tão poderoso como a música para a proclamação. O conteúdo de nossos hinos e de nossos cultos deve realçar fortemente um conceito correto do evangelho. O que me prendeu primeiro à Igreja foi a música. Quando entrei pela primeira vez numa igreja evangélica, ouvi o coro cantar dois hinos: "Eis vede que o Cordeiro de Deus sobre a cruz morreu em meu e em teu lugar" e "No Monte das Oliveiras Jesus orou dizendo..". Não entendi completamente a mensagem pregada porque não dispunha de capacidade para acompanhar um discurso religioso por meia hora. Faltavam-me os elementos para fazer as conexões mentais necessárias. Entendi que tratou de algo que eu não tinha e de que precisava, por isso voltei nos domingos seguintes e volto até o dia de hoje, mais de trinta anos depois. Mas a música, com sua facilidade de comunicar uma mensagem, de repetir refrães, ficou na minha mente. O que me alcançou primeiro foi a mensagem correta dos hinos que ouvi. Depois, a mensagem correta da Palavra, que o Pr. Falcão Sobrinho sempre pregou, que me alcançou. Aliás, até hoje, meu conteúdo teológico é pietista, o que herdei dele.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">O que estou dizendo é da extrema necessidade de teologia correta em nossos cânticos e de comunicação eficiente nas nossas letras. A Igreja não deve apenas pregar uma mensagem ortodoxa, mas deve cantar também hinos ortodoxos. Num culto de proclamação, os hinos não são para amolecer os corações ou para criar um clima emotivo. Os hinos devem comunicar uma mensagem. Creio que todos já tivemos a experiência de uma audição ou cantata apresentada por um coro ou um culto musical, e depois, quando feito o apelo, sucederam várias decisões. A música não é um apêndice ou um componente da proclamação. Ela também proclama e isso deve ser levado em conta, no tocante ao conteúdo e à escolha dos hinos. A Igreja não apenas prega para o mundo, ela também canta para o mundo. E, por vezes, o mundo ouve mais o que a Igreja canta do que o ela prega.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Acho que isso nos abre um leque para algumas considerações.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">3. O conceito de proclamação<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Já deixei antecipado alguma coisa sobre a proclamação no tópico anterior. Nem sempre se separam bem os argumentos. Vou começar aqui com uma história triste, que deveria ser engraçada. Ou engraçada, que deveria ser triste. A ótica vai ser sua. Dizia-me um seminarista, filho de pastor, que na igreja do seu pai, a linha dos sermões era bem definida. De manhã, sermão era doutrinário. O pastor falava mal dos pentecostais. À noite, sermão era evangelístico. O pastor falava mal dos católicos. Tirando o exagero da história, fica a pergunta: existe esta linha tão bem definida, de que o culto evangelístico é para os não crentes? Quando se pensa assim, a proclamação passa a ser uma recitação de frases feitas, tipo "Deus te ama", "Jesus salva", "Vem agora porque um ônibus pode te atropelar na saída do culto e amanhã será muito tarde", etc. Um conteúdo banal e irrelevante, no sentido de acréscimo à vida dos crentes.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Volto ao Programa de Educação Religiosa. Ele é como a Constituição: tem valor, mas poucos o conhecem. Diz ele sobre o anúncio das boas-novas (que estou chamando de proclamação): Anunciar o evangelho significa comunicar tudo o que Deus fez através de Jesus Cristo para a salvação do ser humano. É colocar as pessoas frente a frente com as boas-novas da redenção outorgada por Deus por meio de Cristo. É a evangelização. E, na seqüência imediata, para o que chamo a sua atenção, o seguinte: Não é somente anunciar as boas-novas aos incrédulos, mas também ajudar os crentes a dissiparem suas dúvidas, até que todos cheguem "à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo" (Ef 4.13).<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">A proclamação não é recitação de chavões, mas é o ensino da teologia da salvação, o que os teólogos, pomposamente chamam de soteriologia. Um culto de proclamação não apenas coloca os não crentes diante da graça de Deus oferecida em Cristo, mas firma no crente suas convicções sobre sua decisão, ajuda a aumentar seu conhecimento sobre a obra de Cristo, dá mais elementos para sua capacitação no testemunho.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Vejamos o papel da música aqui. É evidente que, para pessoas sem conhecimento do evangelho, sem elementos evangélicos em sua mente, a letra deverá ser simples (o que não significa ser banal ou fraca) e comunicar alguma coisa. Sem apedrejar ninguém: fui pregar num culto jovem, com propósito de evangelizar jovens. Cantamos apenas corinhos. Mas o ritmo se sobrepunha à letra. Era tão agitado e tão instrumental (no sentido de que os instrumentos apareciam mais que a mensagem) que nada comunicava. Não se ouvia a letra, mas apenas os instrumentos. E a letra se perdia num ritmo muito rápido, não podendo ser assimilada. Quando chegou a hora da pregação, defrontei-me com um auditório cansado, agitado, mas sem nenhum elemento evangélico assimilado. Os jovens estavam muito bem intencionados, mas mal orientados. A música evangélica, naquela noite, não pregou, e serviu para cansar. Pareceu-me, até, que atrapalhou. A reflexão que o sermão poderia trazer se perdeu porque o auditório estava excitado e sem condições de pensar. <o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">A proclamação deve ser compreensível. Não é apenas o sermão, mas os hinos. Deve haver compatibilidade entre letra e música. Se o ritmo não favorece a mensagem comunicada pela letra, haverá prejuízo. Deve haver, também, compatibilidade entre ritmo e propósito. Quando estudei Publicidade, um dos pontos que me foram mostrados foi o uso da música para vender. Observem que em supermercado a música não é lenta, para favorecer a reflexão. É agitada exatamente para que as pessoas não pensem e ajam sob a influência de cores, formas, luzes e exposição de objetos. É para induzir à compra. Há uma música para supermercado. Há uma música para um restaurante de luxo, com jantar à luz de velas, onde o desejo é que o casal tome um champanha, que é mais caro, que uma cerveja. O ritmo funk num restaurante de luxo, freqüentado por pessoas abonadas, frustrará o propósito do restaurante. Não se consumirá. <o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Não estamos querendo manipular pessoas, mas querendo mostrar que há um poder na música que as pessoas nem sempre relevam. Para mim aqui reside o grande problema. Seja por pressão, seja para manter os jovens aquietados, boa parte dos pastores está deixando a música na Igreja nas mãos de moços bem intencionados, mas desconhecedores do poder da música, dos estilos e a sua relação com os tipos de mensagens, de teologia (quanta barbaridade se canta por aí) e de português (Camões teria um ataque apoplético se entrasse em algumas de nossas igrejas).<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">A música proclama através de uma teologia correta, de uma adequação entre mensagem e veículo, ou seja, entre conteúdo e forma. Nestes pontos ela precisa ser muito bem ajustada.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Fugi um pouco da linha de pensamento. Voltemos a ela: a música comunica não apenas aos incrédulos, mas aos crentes. Para isso precisamos de hinos consistentes, que tragam uma mensagem com conteúdo. Não sou músico, mas sou pregador e dirijo cultos. Neste sentido, em minha ótica, quero dar como exemplo do que estou dizendo o hino 447, do HCC, "Mas Eu Sei em Quem Tenho Crido". A letra é um testemunho admirável, consistente, de teologia correta, de vida cristã piedosa e casada com uma música adequada. É um hino que comunica ao não crente, e da mesma forma, é um alento extraordinário para o membro de Igreja. Da mesma forma, o hino 262. Observem nele uma teologia correta extremamente contextualizada, porque trata da angústia do homem moderno, de solidão, de medo do futuro. Vejam que a música é muito bem encaixada porque induz à reflexão. Imaginem, agora, uma letra desta, reflexiva, induzindo à auto-análise, acoplada um ritmo agitado. Observe também que, além de evangelístico, de proclamar, o hino é confortador. Sua mensagem trata de realidades que nós, membros de Igreja, também enfrentamos.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Uma síntese deste ponto: proclamação não é chavão. Alcança também o convertido. E o casamento letra e música e indispensável para alcançar o propósito de comunicar.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">4. Uma questão necessária: a forma. <o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Ao encerrar o primeiro ponto disse eu que aquilo nos abria um leque. Um dos grandes problemas hoje é a forma. Em alguns momentos, ela é sobreposta ao conteúdo. O ritmo fala mais alto que a letra. Qual é a forma correta?<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Voltemos ao que citei na ocasião: A música não é um apêndice ou um componente da proclamação. Ela também proclama e isso deve ser levado em conta, no tocante ao conteúdo e à escolha dos hinos. A Igreja não apenas prega para o mundo, ela também canta para o mundo. É preciso distinguir bem entre o que nos comunica e o que comunica ao mundo. Creio que acontece com os músicos batistas o mesmo que acontece com os pregadores saídos de seminários. Saímos com uma fraseologia, com um tecnicismo que pode ser bom ou desastroso, com uma determinada visão até mesmo elitista. <o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">"O processo soteriológico tem sua gênese concretizatória no drama do Calvário" significa isso: o plano de salvação culminou na cruz. Vou mexer em vespeiros, mas vamos lá. Conto com sua misericórdia. Para nosso povão, o que significa boa parte da música sacra clássica? Podem até achar interessante, mas quanto comunicará? Contava um professor de Homilética de um pregador enfiado num terno preto, com colete e tudo, Bíblia na mão, pregando numa favela do Rio: "Ó vós que passais e me ouvis a prédica". E dizia o professor: "Vós, coisa nenhuma. Meia dúzia de gatos pingados, de sandália de dedo, bermuda e sem camisa. É tu, você, ô cara". Descontado o aspecto cômico, há verdade aí.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Passei por algo semelhante quando pastoreava no interior de S. Paulo. Num culto em Jaú, na Fazenda Barro Vermelho, dos Almeida Prado, não pude pregar. Inflamação das amígdalas. Minha esposa contou história para os ouvintes, com flanelógrafo e figuras. Acabado o culto, disse-me um dos bóia-frias: "Pastor, num prega mais pra nós, não. Quando o senhor fala nós num entende nada. Quando sua muié fala, nós entende tudo. Deixa ela pregar". Era o meu tecniquês teológico o grande obstáculo. E eu pensava que estava abafando.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">O que o mundo a quem estamos proclamando, canta? Conheço igrejas indígenas. Não sei quanto o "Dai Louvor", de Mendelsohn, significará para elas. Talvez pouco. Mas sei que músicas no seu alcance cultural significará muito. E se alguém pensa que isso significa tambores, tantãs, barulho infernal, danças, está equivocado. O ritmo, das igrejas que conheço, é até lento. Mas comunica-lhes porque é na sua cultura. A mim, enfada. A eles, fala muito.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Não vou ensinar missa ao vigário, mas os irmãos sabem muito bem que boa parcela de nossas músicas sacras foi importada de outra cultura e aqui sacralizada por seu casamento com uma letra evangélica. Para nós, acostumados com o cenário evangélico, há muita comunicação. Para outros, não. Um padre, que se convertera ao evangelho em Brasília, conversando comigo uma vez disse: "É impressionante como os hinos evangélicos refletem a cultura musical americana. Se fechar os olhos e ignorar a letra, posso pensar que estou no Meio-Oeste norte-americano". Se há uma coisa pela qual me bato é pela teologia tupiniquim, pela eclesiologia tupiniquim, pela música tupiniquim. Dirá alguém que a teologia, por ser bíblica, é uma só, universal. A declaração não reflete a realidade e não penetra na profundidade das coisas. Temos livros sobre aconselhamento pastoral, sobre ética e sobre eclesiologia que mostram um enorme desconhecimento do que seja nossa realidade. Nossa própria formação teológica, nossa estrutura de seminários, é de países ricos e não de país pobre. Sou favor de uma ampla tupiniquinização batista, sem xenofobia, mas tupiniquinização, sim.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Devemos proclamar em nossa cultura, em nosso contexto, em nossa linguagem, em nossa musicalidade, tendo discernimento espiritual (temos o Espírito Santo) sobre o que fazer e o que não fazer.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">À guisa de conclusão<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">Cada vez que relia esta palestra, mais a sentia incompleta. Fiquei um pouco aflito porque notava que falta algo para dizer. Mas consegui me entender (tarefa um pouco difícil). Receei-me de dizer aquilo que os irmãos já sabem e sabem melhor do que eu, na sua área. E estou falando de matéria atinente à sua área. Precisava apenas acrescentar minha ótica, a ótica pastoral. Depois de reler mais de uma vez, achei que tinha dito o que deveria ter dito. A questão, a partir daqui, é ajuntar a sua bagagem cultural na área de música com minhas reflexões pastorais. Somando as duas partes, pensar um pouco e verificar como a música pode ser mais bem empregada na proclamação. Aí creio que chegaremos a algum ponto.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 10.5pt;">**Palestra apresentada à Associação Batista dos Músicos do Brasil</span><o:p></o:p></div>Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-37329594911048518772011-03-19T15:06:00.002-03:002011-03-19T22:43:41.424-03:00Sermão anterior em inglês - We "Are" Church<div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span lang="EN" style="color: black;">We “Are” Church<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="112" gd="2Co 6:18/Gl 4:6/Rm 8:16,17" hd="2Co 6:18 / Gal 4:6 / Rom 8:16,17
" title="">2Co 6:18 / Gal 4:6 / Rom 8:16,17<br />
<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="113" gd="A partir de hoje, oficial e formalmente, esta comunidade que aqui se reúne passa a ser conhecida como igreja autônoma, com todas as responsabilidades e direitos inerentes a essa situação." hd="As of today, officially and formally, this community that gathers here is now known as autonomous church, with all rights and responsibilities inherent in this situation. " title="">From now on, officially and formally, this community that gathers here is now known as an autonomous church, with all rights and responsibilities inherent to this situation. </span><span closure_uid_n0p18a="114" gd="A partir de hoje também, formalmente, como decorrência dessa condição, toda a organização e todas as organizações internas passam a existir e atuar autonomamente em prol desta comunidade." hd="Starting today also formally as a result of this condition, the entire organization and all internal organizations come into existence and act autonomously on behalf of this community.
" title="">Starting today also formally as a result of this condition, the entire organization and all internal organizations come into existence and act autonomously on behalf of this community.<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="115" gd="Mas ouso afirmar que não é uma data que marca o início de uma igreja, muito menos sua organização interna." hd="But I daresay that there is a date that marks the beginning of a church, much less its internal organization. " title="">But I daresay that it`s not a date that marks the beginning of a church, much less its internal organization. </span><span closure_uid_n0p18a="116" gd="A organização interna pouco ou nada diz sobre alguma coisa." hd="The internal organization little or nothing about anything.
" title="">The internal organization tells little or nothing about anything.<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="117" gd=" Vejamos um exemplo simples e básico, a água." hd="Consider a simple example, and basic water. " title="">Consider a simple and basic example, water. </span><span closure_uid_n0p18a="118" gd="Todos conhecem a fórmula da água: H2O." hd="Everyone knows the formula for water: H2O. " title="">Everyone knows the formula for water: H2O. </span><span closure_uid_n0p18a="119" gd="Dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio." hd="Two hydrogen atoms and one oxygen atom. " title="">Two hydrogen atoms and one oxygen atom. </span><span closure_uid_n0p18a="120" gd="O hidrogênio é um gás altamente inflamável." hd="Hydrogen is highly flammable gas. " title="">Hydrogen is a highly flammable gas. </span><span closure_uid_n0p18a="121" gd="A perigosa e mortal bomba H tem este nome por causa dessa gás." hd="The dangerous and deadly H-bomb has this name because of this gas. " title="">The dangerous and deadly H-bomb has this name because of this gas. </span><span closure_uid_n0p18a="122" gd="E o oxigênio é o gás necessário para que haja qualquer tipo de queima." hd="And oxygen is the gas needed for there to be any kind of burn. " title="">And oxygen is the gas needed for any kind of burn. </span><span closure_uid_n0p18a="123" gd="Pois bem junte-se um gás explosivo e um gás necessário para queima eo quê se obtém?" hd="Well join an explosive gas and a gas needed for burning and what you get? " title="">Well, join an explosive gas and a gas needed for burning and what you get? </span><span closure_uid_n0p18a="124" gd="Água." hd="Water. " title="">Water. </span><span closure_uid_n0p18a="125" gd="A organização interna nada diz sobre alguma coisa." hd="The internal organization says nothing about anything.
" title="">The internal organization says nothing about anything.<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="126" gd="Não é porque a partir de agora esta comunidade passa a ter uma organização interna que ela passa a ser uma igreja." hd="Not because from now this community is replaced by an organization it becomes a church. " title="">Its not because from now on this community is replaced by an organization it becomes a church. </span><span closure_uid_n0p18a="127" gd="Não são as formalidades que milagrosamente lhe conferem essa condição." hd="There are formalities that will miraculously give you this condition.
" title="">It’s not the formalities that will miraculously give it this condition.<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="128" gd="Mas então, o que é necessário para que uma comunidade se torne uma igreja?" hd="But then, what is needed for a community to become a church? " title="">But then, what is needed for a community to become a church? </span><span closure_uid_n0p18a="129" gd="Quais são as condições que fazem com que uma comunidade de pessoas possa se identificar e se reconhecer como uma igreja?" hd="What are the conditions that make a community of people can relate to and recognize as a church?
" title="">What are the conditions that make a community of people can identify and recognize itself as a church?<br />
<br />
<o:p></o:p></span></span></div><span closure_uid_n0p18a="130" gd="A consciência de SER igreja." hd="The consciousness of BEING the church. " style="font-family: inherit;" title=""> </span><br />
<div class="MsoNormal"><span closure_uid_n0p18a="130" gd="A consciência de SER igreja." hd="The consciousness of BEING the church. " title=""><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span lang="EN" style="color: black;">1) The consciousness of BEING the church. </span><span closure_uid_n0p18a="131" gd="(I Co.12:27)" hd="(I Co.12: 27)
" title="">(I Co.12: 27)<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="132" gd="a) “Vós sois” explica muito bem esta relação." hd="a) "You are" very well explained by this relationship. " title="">a) "You are" very well explains this relationship. </span><span closure_uid_n0p18a="133" gd="A partir do momento que o ES transforma nossa vida, passamos a SER igreja eo nosso corpo se transforma num templo." hd="From the moment that the SS transformed our lives, we come to BE the church and our body becomes a temple.
" title="">From the moment that the Holy Spirit transformed our lives, we BEcome the church and our body becomes a temple.<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="134" gd="b) Qualquer referência à igreja deve ser feita, antes, na frente do espelho." hd="b) Any reference to the church must be done before, in front of the mirror.
" title="">b) Any reference to the church must be done before, in front of the mirror.<br />
<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="135" gd="Unidade." hd="Unit. " title="">2) Unity. </span><span closure_uid_n0p18a="136" gd="(Ef. 4:13)" hd="(Ephesians 4:13)
" title="">(Ephesians 4:13)<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="137" gd="a) “Até que todos cheguemos...” Um longo caminho, não é mágico nem imediato." hd="a) "Till we all come ..." A long way, is not magic nor immediate. " title="">a) "Till we all come ..." A long way, its not magic nor immediate. </span><span closure_uid_n0p18a="138" gd="Requer convivência, comunhão." hd="Coexistence requires communion.
" title="">Coexistence in the church requires communion.<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="139" gd="b) “...unidade da fé...” Há 'uma só fé' é nosso dever busca-la, procurar entende-la, pratica-la e anuncia-la." hd="b) "... the unity of faith ..." There is 'one faith' is our duty to search it, look it understands it, practice it and announce it.
" title="">b) "... the unity of faith ..." There is 'one faith' and is our duty to search it, pursue to understand it, practice it and announce it.<br />
<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="140" gd="3) Objetivos." hd="3) Goals.
" title="">3) Goals.<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="141" gd=" a) Testemunhar, fazendo discípulos." hd="a) witness, making disciples. " title="">a) To witness, making disciples. </span><span closure_uid_n0p18a="142" gd="(Mt. 28:19)" hd="(Matt. 28:19)
" title="">(Matt. 28:19)<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="143" gd=" b) Ensinar, alimentando o corpo." hd="b) Teaching, feeding the body. " title="">b) To teach, feeding the body. </span><span closure_uid_n0p18a="144" gd="(Mt. 28:20)" hd="(Matt. 28:20)
" title="">(Matt. 28:20)<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="145" gd=" c) Celebrar, glorificando a Deus." hd="c) conclude, glorifying God. " title="">c) To celebrate, glorifying God. </span><span closure_uid_n0p18a="146" gd="(Ef. 1:12)" hd="(Ephesians 1:12)
" title="">(Ephesians 1:12)<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="147" gd=" d) Servir, mostrando a mais alta vocação." hd="d) To serve, showing the highest calling. " title="">d) To serve, showing the highest calling. </span><span closure_uid_n0p18a="148" gd="(Lc.10:36,37)" hd="(Lc.10: 36.37)
" title="">(Lc.10: 36.37)<br />
<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="149" gd="Compromisso." hd="Commitment. " title="">Commitment. </span><span closure_uid_n0p18a="150" gd="(Lc. 9:62)" hd="(Luke 9:62)
" title="">(Luke 9:62)<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="151" gd=" a) Com Cristo (nível pessoal)." hd="a) With Christ (personal level).
" title="">a) With Christ (personal level).<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="152" gd=" b) Com o Reino (nível relacional)." hd="b) In the Kingdom (relationship level).
" title="">b) With the Kingdom (relationship level).<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="153" gd=" c) Com o Serviço (nível vocacional)." hd="c) With Service (level vocational).
" title="">c) With the Service (task, not only worship) (vocational level).<br />
<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="154" gd="Para que esta comunidade seja realmente uma igreja portanto, cada um dos seus membros precisa estar consciente de que é, individualmente igreja de Cristo, buscar a qualquer custo a unidade no Espírito, firmar objetivos comuns e desenvolver um compromisso que alcance todos os níveis da vida" hd="For this community is really a church so every one of its members to be aware of is that individual church of Christ, to seek unity at any cost in the Spirit, establish common goals and develop a commitment to reach all levels of life " title="">A man phoned the office of a pastor in a church one day to learn how to become a member of this church. </span><span closure_uid_n0p18a="157" gd="Ele afirmou que não seria capaz de envolver em nada, mas sentiu que era importante ter alguma filiação religiosa." hd="He said he would not be able to get involved in anything, but felt it was important to have some religious affiliation. " title="">He said he would not be able to get involved in anything, but felt it was important to have some religious affiliation. </span><span closure_uid_n0p18a="158" gd="O pastor então informou àquele homem que a igreja que ele pastoreava talvez não fosse o lugar mais adequado para ele, mas que sabia de um lugar onde ele iria se encaixar muito bem." hd="The pastor then told that man that the church he pastored was perhaps not the most suitable place for him, but he knew a place where it would fit very well. " title="">The pastor then told that man that the church he pastored was perhaps not the most suitable place for him, but he knew a place where it would fit very well. </span><span closure_uid_n0p18a="159" gd="O pastor deu-lhe então um endereço e despediram-se." hd="The pastor gave him an address and then said goodbye. " title="">The pastor gave him an address and then said goodbye. </span><span closure_uid_n0p18a="160" gd="Na manhã de domingo o homem seguiu as instruções e chegou a uma construção abandonada, em ruínas." hd="On Sunday morning the man followed the instructions and reached an abandoned building in ruins. " title="">On Sunday morning the man followed the instructions and reached an abandoned building in ruins. </span><span closure_uid_n0p18a="161" gd="O telhado estava caindo, as portas estavam emperradas, e as plantas já entravam pelas janelas quebradas." hd="The roof was falling, the doors were jammed, and the plants have already entered through the broken windows. " title="">The roof was falling, the doors were jammed, and the plants have already entered through the broken windows. </span><span closure_uid_n0p18a="162" gd="Prontamente ele ligou para o pastor e disse que aquele endereço estava errado." hd="Promptly he called the pastor and said that address was wrong. " title="">Promptly he called the pastor and said that address was wrong. </span><span closure_uid_n0p18a="163" gd="O pastor disse: “não, o endereço não está errado, esse é o lugar." hd="The pastor said, "No, not the address is wrong, this is the place. " title="">The pastor said, "No, the address is not wrong, this is the place. </span><span closure_uid_n0p18a="164" gd="Este lugar abrigou uma igreja que tinha o rol de membros cheio de pessoas que nunca se comprometeram com nada, nunca se envolveram nos trabalhos ali realizados...”" hd="This place housed a church that had a membership roster full of people who never committed to anything, never been involved in the work place there ... "
" title="">This place housed a church that had a membership roster full of people who never committed to anything, never been involved in the work ... "<br />
</span><span closure_uid_n0p18a="165" gd="Isto é o que vai acontecer sempre numa igreja cujos membros não se comprometam e não se envolvam." hd="This is what happens when a church whose members do not agree and not get involved.
" title="">This is what happens to a church whose members do not agree and not get involved.<br />
In order to this community to be really a church, every one of its members must to be aware of he/she is an individual church of Christ, to seek unity at any cost in the Spirit, establish common goals and develop a commitment to reach all levels of life </span></span><span closure_uid_n0p18a="155" gd="." hd=".
" title=""><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">.</span> <br style="mso-special-character: line-break;" /> </span><span lang="EN"></span><o:p></o:p></span></div><span closure_uid_n0p18a="130" gd="A consciência de SER igreja." hd="The consciousness of BEING the church. " title=""><span closure_uid_n0p18a="156" gd="Um homem ligou para o gabinete de um pastor em uma igreja num certo dia para saber como se tornar membro desta igreja." hd="A man phoned the office of a pastor in a church one day to learn how to become a member of this church. " title=""></span></span>Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-61147007937679866282011-03-19T12:33:00.001-03:002011-03-19T15:08:50.764-03:00Primeiro sermão.Este sermão foi proferido pela primeira vez (é, eu assumo que uso e reuso as obras que <em>custosamente </em>arranco das minhas mente/mãos...) por ocasião da organização da 23ª IB em Mesquita (ô nomezinho... (des)culpem o Pr. Cesar Lourenço por esse nome abençoado...rsrs). O texto-base não passa de um belo pretexto, mas ainda assim a argumentação reflete realmente aquilo que penso/prego a respeito.<br />
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Texto - Pretexto <br />
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E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso. <br />
<br />
E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai.<br />
<br />
O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus;<br />
<br />
e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.<br />
<br />
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Somos Igreja<br />
<br />
2Co 6:18/Gl 4:6/Rm 8:16,17<br />
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A partir de hoje, oficial e formalmente, esta comunidade que aqui se reúne passa a ser conhecida como igreja autônoma, com todas as responsabilidades e direitos inerentes a essa situação. A partir de hoje também, formalmente, como decorrência dessa condição, toda a organização e todas as organizações internas passam a existir e atuar autonomamente em prol desta comunidade. <br />
<br />
Mas ouso afirmar que não é uma data que marca o início de uma igreja, muito menos sua organização interna. A organização interna pouco ou nada diz sobre alguma coisa. <br />
<br />
Vejamos um exemplo simples e básico, a água. Todos conhecem a fórmula da água: H2O. Dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. O hidrogênio é um gás altamente inflamável. A perigosa e mortal bomba H tem este nome por causa dessa gás. E o oxigênio é o gás necessário para que haja qualquer tipo de queima. Pois bem junte-se um gás explosivo e um gás necessário para queima e o quê se obtém? Água. A organização interna nada diz sobre alguma coisa.<br />
<br />
Não é porque a partir de agora esta comunidade passa a ter uma organização interna que ela passa a ser uma igreja. Não são as formalidades que milagrosamente lhe conferem essa condição.<br />
<br />
Mas então, o que é necessário para que uma comunidade se torne uma igreja? Quais são as condições que fazem com que uma comunidade de pessoas possa se identificar e se reconhecer como uma igreja?<br />
<br />
1) A consciência de SER igreja. (I Co.12:27)<br />
<br />
a) “Vós sois” explica muito bem esta relação. A partir do momento que o ES transforma nossa vida, passamos a SER igreja e o nosso corpo se transforma num templo.<br />
<br />
b) Qualquer referência à igreja deve ser feita, antes, na frente do espelho.<br />
<br />
<br />
<br />
2) Unidade. (Ef. 4:13)<br />
<br />
a) “Até que todos cheguemos...” Um longo caminho, não é mágico nem imediato. Requer convivência, comunhão.<br />
<br />
b) “...unidade da fé...” Há ‘uma só fé’ é nosso dever busca-la, procurar entende-la, pratica-la e anuncia-la.<br />
<br />
<br />
<br />
3) Objetivos. <br />
<br />
a) Testemunhar, fazendo discípulos. (Mt. 28:19)<br />
<br />
b) Ensinar, alimentando o corpo. (Mt. 28:20)<br />
<br />
c) Celebrar, glorificando a Deus. (Ef. 1:12)<br />
<br />
d) Servir, mostrando a mais alta vocação. (Lc.10:36,37)<br />
<br />
<br />
<br />
4) Compromisso. (Lc. 9:62)<br />
<br />
a) Com Cristo (nível pessoal). <br />
<br />
b) Com o Reino (nível relacional).<br />
<br />
c) Com o Serviço (nível vocacional).<br />
<br />
<br />
<br />
Um homem ligou para o gabinete de um pastor em uma igreja num certo dia para saber como se tornar membro desta igreja. Ele afirmou que não seria capaz de envolver em nada, mas sentiu que era importante ter alguma filiação religiosa. O pastor então informou àquele homem que a igreja que ele pastoreava talvez não fosse o lugar mais adequado para ele, mas que sabia de um lugar onde ele iria se encaixar muito bem. O pastor deu-lhe então um endereço e despediram-se. Na manhã de domingo o homem seguiu as instruções e chegou a uma construção abandonada, em ruínas. O telhado estava caindo, as portas estavam emperradas, e as plantas já entravam pelas janelas quebradas. Prontamente ele ligou para o pastor e disse que aquele endereço estava errado. O pastor disse: “não, o endereço não está errado, esse é o lugar. Este lugar abrigou uma igreja que tinha o rol de membros cheio de pessoas que nunca se comprometeram com nada, nunca se envolveram nos trabalhos ali realizados...” <br />
<br />
Isto é o que vai acontecer sempre numa igreja cujos membros não se comprometam e não se envolvam.<br />
<br />
Para que esta comunidade seja realmente uma igreja portanto, cada um dos seus membros precisa estar consciente de que é, individualmente igreja de Cristo, buscar a qualquer custo a unidade no Espírito, firmar objetivos comuns e desenvolver um compromisso que alcance todos os níveis da vida.<br />
<br />
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SOLI DEO GLORIAE 2901111528Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-66604207296361241012011-03-19T12:04:00.000-03:002011-03-19T12:04:45.571-03:00Eu voltei...(agora prá ficar...)Acontece... às vezes mudam as perspectivas, os horizontes, os motivos e a gente dá um tempo.<br />
Espero ter aprendido alguma coisa com este período infértil, coisa<em> </em>esta que, não somente acrescente algum novo saber mas também não permita que tal período se repita.<br />
Como disse arranjei nova motivação: vou começar a postar as (pequenas e modestas) obras de minha lavra, meus sermões. Espero que, como outros me ajudaram em algum momento, eles sirvam ao seu propósito transmitidos por qualquer voz. Na medida do possível, disporei de cópias em inglês, para os estudantes do vernáculo sheakespeariano.<br />
Mas as postagens não se resumirão às referidas homilias, continuarei produzindo e retransmitindo conteúdo (sempre, na medida do possível, dando os devidos créditos).<br />
Dá-me mais graça, é o que sempre imploro ao Mestre.Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-70540489605759275952009-12-13T01:52:00.001-02:002009-12-13T01:52:39.132-02:00Epifania<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> Lembro bem daquela noite: enquanto dirigia para casa, cansado da lide, (talvez nem tão cansado assim) a lide, o ofício de ensinar o incognoscível: música, nos faz um tanto insensíveis tais quais os médicos que cortam, torcem, costuram um ser humano sem o menor remorso, tratamos a música como mero objeto de trabalho, ferramenta através da qual retiramos o sustento, reforçamos idéias e/ou disponibilizamos conteúdo programático... voltando à viagem de volta para casa... ora o rádio ligado, ora o CD tocando quando, aleatoriamente, num momento radiofônico, ouço uma entrevista: Oswaldo Montenegro. Aquele sujeito nunca me chamou a atenção, excetuando-se a música-tema do Sassá Mutema, nada conhecia da obra daquela figura, mas fui, não sei porquê, compelido a continuar escutando e comecei a ouvi-lo muito melhor do que jamais o havia ouvido, falava do seu jeito boêmio, de sua opção por um modo de vida desligado do mundo, de sua descoberta pessoal de que um artista deve ter, tão somente, sua marca claramente estampada em tudo quanto faz, e num momento musical, parte para cantar algumas músicas de seu repertório quando passo por um momento de alumbramento que não vivia há muito tempo... aquela música falava comigo! Tentei até teorizar procurando quais exatamente seriam os temas universais escolhidos pelo autor para conseguir tal efeito, mas a epifania foi tão arrebatadora que os pensamentos se esvaíram, a música gritava meu nome, falava com cada parte da minha vida, dizia tudo aquilo que eu não tinha sido capaz de dizer até aquele momento, tentei teorizar de novo, coloquei a culpa dessa frescura na iminência de uma crise dos quarenta, mas tudo fazia sentido naquele momento... cada palavra, cada verso tinha endereço certo: um determinado momento da minha vida! A experiência quase religiosa ia me arrebatando a cada verso, cada um deles me açoitava...</span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> Antes que você possa começar a rir de mim sem parar, tente você mesmo não “existencializar” esses versos (principalmente se você já passou dos trinta e cinco)... disponibilizo a letra para que você tire suas próprias conclusões:</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;"> A Lista – Oswaldo Montenegro</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Faça uma lista de grandes amigos</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Quem você mais via há dez anos atrás</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Quantos você ainda vê todo dia</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Quantos você já não encontra mais...</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Faça uma lista dos sonhos que tinha</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Quantos você desistiu de sonhar!</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Quantos amores jurados pra sempre</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Quantos você conseguiu preservar...</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Onde você ainda se reconhece</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Na foto passada ou no espelho de agora?</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Hoje é do jeito que achou que seria</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Quantos amigos você jogou fora?</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Quantos mistérios que você sondava</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Quantos você conseguiu entender?</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Quantos segredos que você guardava</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Hoje são bobos ninguém quer saber?</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Quantas mentiras você condenava?</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Quantas você teve que cometer?</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Quantos defeitos sanados com o tempo</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Eram o melhor que havia em você?</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Quantas canções que você não cantava</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Hoje assobia pra sobreviver?</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Quantas pessoas que você amava</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Hoje acredita que amam você?</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><span style="font-size: small;"> </span></o:p><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> Pode enxugar, eu finjo que não vejo...</span><o:p></o:p><br />
</div>Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-23143523966075968472009-11-28T02:19:00.003-02:002009-11-28T10:59:04.955-02:00Casamentos…<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Nós, (como o Clemir gosta de dizer) mediadores de experiências religiosas, vez em quando somos convocados a realizar uniões matrimoniais, a lei nos torna equiparados a juízes de paz (o que, por sua vez, nos torna despenseiros de múnus legal, o que deveria ser muito mais bem utilizado...(decreto lei 6.025/73 cap. VII)), e enchemos a boca para repetir, como papagaios, a célebre frase proferida pelo Mestre: “...o que Deus ajuntou, não separe o homem...”. Minha rusga com o dito, obviamente, não é quanto ao Mestre tê-lo dito, mas é quanto a nós o dizermos. Quem, efetivamente, sabe se Deus REALMENTE ajuntou determinadas pessoas que insistem em juntar-se? Fiamo-nos no igualmente célebre dito de Cristo: “... o que ligares, pois, na terra, será ligado no céu...”, mas isso também foi dito pelo Mestre a uma pessoa, especificamente: Pedro. Quem disse que seria verdade para cada um de nós? Quantos casamentos celebrados lindamente em nossos templos acabam em separação, às vezes até litigiosa? Ainda bem que são poucos, por enquanto, mas existem uns tantos.</span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Por quê a indignação? Por quê o comentário? Porque não existe coisa de pé que não tenha sido levantada por algo/alguém. A certeza que “temos” vem ainda do velho hábito (veste) do sacerdote. Ainda não entrou em nossa cabeça dura que diante de Deus somos todos iguais, não há quem desfrute de privilégios especiais salvo aqueles que provém da comunhão, da experiência, do viver diário. Ainda vestimos hábitos, não os mesmos, mas com a mesma função: diferenciarmo-nos da plebe através de paramentos visíveis e claramente identificáveis. Ainda cremos que a gravata fará a diferença necessária para que Deus nos ouça/atenda.</span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Ai de nós.</span></span><br />
</div>Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-70396751881286223432009-11-23T01:15:00.003-02:002009-11-28T09:22:34.267-02:00Jóias de Cristo<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span lang="EN-US"> </span>Hoje assistimos a uma pequena cantata infanto-juvenil em nossa igreja. O título da obra era: “Os Sonhos das Três Árvores”. Em poucas palavras, cada uma das três árvores tinha um sonho grandioso, mas que não aconteceria, cada uma se tornaria, ao invés de aquilo que desejava, coisas insignificantes: um cocho, um barquinho e duas traves (que formariam juntas uma cruz...). Clássico.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"> Mais um programa igrejeiro ao qual todos nós estamos mais que acostumados. Muito bem. Seria simplesmente isso se eu não tentasse ir mais fundo, se não escarafunchasse um sentido maior do que ser mais um dos centenas (milhares?) de programas que assisti ou ainda assistirei.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"> Procurei imaginar, olhando no rostinho de cada uma criança que cantava ali, que atrás daquele sorriso que estava estampado, daquela representação meia-boca, característica infantil, enfim, cada criança que estava ali carregava sua própria tragédia/comédia de vida. Cada uma vidinha ali tinha suas peculiaridades: lembrei de uma que tinha uma doença incurável, que a acompanharia por toda sua vida, lembrei de outra que volta e meia tinha convulsões, lembrei que um garoto, naquela mesma noite havia “mandado” todos de igreja fazerem coisas bastante obscenas...pois é. Ali estavam como anjinhos cantando e prestando o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“perfeito louvor”</i>. <br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"> Lembrei que para estarmos perto de Deus pela eternidade (prefiro não divagar sobre o céu, todas as metáforas bíblicas não são suficientes para o descrever, escolho entender que é bastante saber que “perto de Deus” e “longe de Deus” são lugares diametralmente opostos...) precisamos nos tornar como eles. Como as crianças. E é neste exercício de transcrever aquilo que absorvo que tento, me esforço mesmo, para capturar a assertiva divina. O que será que precisamos copiar das atitudes infantis para termos acesso ao paraíso?<br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"> Não adianta mais vir com aquelas respostas prontas: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">confiança...inocência...etc. </i>porque se analisarmos bem veremos que, principalmente em nossos dias, confiança e inocência são coisas que as crianças quase já nascem sem (talvez porque nós mesmos não inspiremos confiança e porque estejamos roubando sua inocência...). <br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"> Ainda não sei bem a resposta, tenho um palpite e tento apreender pela relação que tenho com meus filhos, mas ainda assim esta é uma comparação insuficiente para descrever a nossa relação com o Todo Poderoso. Fora o fato de que me reconheço pecador e por mais que lute, o testemunho paulino é, como o foi para o próprio, verdade para mim <i style="mso-bidi-font-style: normal;">(o bem que quero fazer não faço, mas o mal que não quero...)</i>.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"> Mas meu palpite é o seguinte: a criança é um poço de potencialidades! Tudo o que ela quiser ser, ela será! Tudo aquilo, também, que for ensinada a fazer, fará. <br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Conversava com um amigo e ele me contava (apavorado, com toda razão) que na turma de sua filha de oito anos havia um menininho na mesma faixa etária que era ASSUMIDAMENTE gay, e todos o tratavam como tal, PROFESSORES e alunos. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Ele é produto do meio”</i>, dizia o amigo. NÓS sabemos muito bem disso, parece que ELES não sabem.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Nos falta essa abertura, com o passar do tempo vamos nos fechando, vamos nos enclausurando dentro de um caracol de experiências, de impossibilidades que nós mesmos nos impomos e quanto mais entramos nesse caracol, mais ficamos presos...<br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"> Vocações são perdidas pela aparente impossibilidade, muitíssimo daquilo que já poderia ter sido realizado em prol do Reino fica à deriva porque, mesmo que ouçamos a voz divina (vocação é isso, ouvir a voz...) chamando para o trabalho, nos encontramos presos em caracóis que nós mesmos construímos, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“renovação do entendimento”</i> é, na melhor acepção da palavra, uma utopia (lugar que não existe...) porque já nos bastamos. Não há espaço para mudança, nem Deus nos muda o entendimento...<br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"> Me ocorreu agora pensar em o quê cada criança daquele coro estará fazendo daqui a dez anos... lembrei que seja o que for, será, em parte, culpa minha também. <br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Tentarei dormir com esta inquietação. <br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Paz.<br />
</div><br />
</div>Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-74020792920798348692009-11-15T23:20:00.004-02:002009-11-28T10:52:38.766-02:00Tem de todo jeito...<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><div style="text-align: justify;">Engraçado como são os crentes, não? Há aqueles que pensam que suas próprias intenções e pensamentos são o espelho do céu na Terra. Há ainda aqueles que pensam (?) que o evangelho do Reino é simplesmente a (sobre)vivência de regras de homens e a desobediência a essas regras garante o inferno mesmo em vida. Há aqueles que somente observam, até bem intencionados, convictos, achando que nada podem fazer, “são muitos aqueles outros...” Há ainda aqueles que não conseguem discutir, debater civilizadamente sobre qualquer assunto, colocam todas as emoções na disputa e até querem brigar. Tantos outros caracteres e personagens permeiam o nosso universo eclesiástico, se acotovelando por um lugar ao sol da aceitação e do reconhecimento públicos...<br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><div style="text-align: justify;">Aprendi com meu velho pai que é por esses todos que Cristo morreu, é por tantos quantos que Ele, na manifestação mais sublime da Graça, o Soberano Criador do universo humilhou-se à condição humana e, pensando também nestes, ofereceu-se como o sumo sacrifício. Porque então negar-se a apascentá-los? Porque negligenciar a correção? Porque suprimir e, amedrontados, esconder valores, princípios e atitudes dignas do Reino (leia-se do Reino mesmo, sem rodeios e “<span style="line-height: 115%;">mise en scène</span>s”...)? <br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><div style="text-align: justify;">Difícil. Muito difícil mesmo, mas possível.<br />
</div></div>Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-53986785487970688502009-11-09T09:47:00.000-02:002009-11-09T09:47:22.117-02:00Adoração: todo mundo já sabe de tudo (?)<div style="text-align: justify;">Falar sobre adoração nestes tempos em que muito se fale sobre este tema parece sempre chover no molhado, parece que todo mundo já sabe tudo o que tem que saber e, pior, não tem o menor interesse em escutar algo que não seja consoante àquilo que já se tem como certo... qualquer fala que destoe daquilo que a massa já internalizou é, em primeira mão olhada com desconfiança. Pois bem, é sempre a partir desta premissa que falo sobre adoração por onde quer que o “vento” me mande.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas esse mesmo “vento” que nos dirige, vez em quando nos surpreende com reações (minoritárias, é verdade, mas muito promissoras...) positivas que, via de regra são expressas em questões inquietantes, perguntas que parecem não ter respostas e que não calam enquanto não satisfeitas, muito bonito de se ver, creiam.<br />
</div>Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-16426157079113748922009-11-07T15:41:00.006-02:002009-11-28T10:57:59.896-02:00Aquilo que pensamos versus aquilo que fazemos...<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Recentemente estive em um casamento de um familiar. É sempre muito bom ver que algumas pessoas ainda acreditam nesta instituição. Mas, em festas como esta, eu acredito, quando observamos as pessoas, é que aprendemos mais, que podemos, no meio da confusão, observar a maneira através da qual as pessoas enxergam o mundo, afinal, Platão já dizia: “</span></span><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa"...</span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></i><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Estávamos, a certa altura, nós e a família de um amigo quando ele comentou: “</span></span><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Legal a festa, não tem bagunça...</span></span></i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">”, e naquele </span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">exato</span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> momento o DJ anunciou: “</span></span><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Vamos esquentar as coisas aqui!!</span></span></i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">”...e começou a tocar aquilo que os brasileiros teimam, enganados, em chamar de funk... Começou calminho, com letras (sim, letras, não há música neste gênero...) não tão ofensivas, mas como este caminho nunca acaba bem, lá pelas tantas as coisas que ouvíamos eram: “</span></span><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Vem novinha, vem...”</span></span></i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> e daí prá pior. E as pessoas se esbaldando! Caindo na farra. Vocês sabem que o movimento-mor da dança deste gênero é aquele da ligeira abaixadinha e a pélvis que, pornograficamente, vai e vem sem parar. Até aí morreu Neves.</span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Escrevo estas linhas por que naquele exato momento fiquei imaginando cada uma daquelas pessoas sendo inquirida, por exemplo, sobre o que pensavam da violência, sobre a prostituição, em especial a infantil, e sobre assuntos desse gênero. É claro que já sabemos as respostas, todas elas negativas, de reprovação, etc. Pois bem, em pensamento, eu juntei esses dois momentos, o da pélvis nervosa com o da entrevista e tentei por alguns minutos imaginar como cada um se safaria, consciente (ou não...) de que este gênero é um dos principais alimentadores daquelas situações vergonhosas e até mesmo criminosas.</span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">É espantoso o que somos tentados a imaginar ao presenciarmos tais situações...</span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">É claro que tal situação imaginária é até possível, mas de probabilidades quase nulas, mas que faz a gente pensar, ah, isso faz.</span></span><br />
</div>Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-80794743101297862182009-11-02T22:50:00.003-02:002009-11-28T09:34:52.854-02:00Fragmentos<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="text-align: right;"><b></b><br />
<b></b><br />
<b><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Samuel Rezende</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
</span></span></span> <br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Tenho uma fé lúcida. Aceito a dúvida como um sinal da fé. Se a fé fosse o sinal de uma certeza, seria fácil o caminho da eternidade. A fé é um ato radical que não se confina no quotidiano. É fácil se entregar à rotina ou aos rituais. O difícil é cultivar esse abandono ao poder do Espírito.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">A escritora Flannery O’Connor disse que “</span></span></span><em><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Chega-se a uma razoável certeza a respeito do caminho a trilhar, mas é um percurso no escuro. Não conte que a fé tornará as coisas mais claras. Trata-se de confiança, não de certeza</span></span></span></em><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">”.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O pensamento é um poderoso e precioso poder, mas é um horizonte não uma fundação. Não possui solidez para alicerçar a alma, mas alarga a visão. Amplia o nosso alcance mais do que o fixa. Amplifica o problema, sem resolvê-lo. Fé não é um asilo para os que tem preguiça de pensar.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Dostoiévski dizia que “</span></span></span><em><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Não é como criança que creio em Jesus Cristo e o confesso. Meus hosanas nasceram de uma fornalha de dúvidas</span></span></span></em><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">”.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Frederick Buechner dizia que as “</span></span></span><em><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">dúvidas são as formigas nas calças da fé. Mantêm-na acordadas e em movimento</span></span></span></em><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">”.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Como disse o poeta Rainer Maria Rilke, é melhor viver com uma pergunta embaraçosa do que negar qualquer uma das realidades dentro dela.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Ao contrário de outros livros proféticos, Habacuque é mais uma oração do que uma profecia. O preocupado profeta ousa dialogar com Deus, enfrentando-o com perguntas que parecem desafiar o amor de Deus. Costurando perguntas difíceis e respostas divinas, o método foi denominado “rabínico” ou “socrático”, e foi usado por Jesus com muita eficiência (Mt. 24:42). A fé de Habacuque é tão profunda que ele pode expressar honestamente as suas dúvidas e ficar satisfeito quando o Senhor responde com novos apelos à fé.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Mesmo através da lente grossa do racionalismo e do materialismo, podemos exercitar o olhar da fé. O apóstolo Paulo alertou que o olhar de fé de Abraão foi considerado como justiça. O olhar o justificou.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O discurso de Deus para aquela família estéril é um convite ao abandono. Sair do presumível mundo das normas e segurança. A ordem é concisa e peremptória. Ela não se baseia na lei ou disciplina, mas na promessa. Partir é abandonar a esterilidade. A fé repousa na contradição: ficar em segurança é permanecer estéril, correr o risco é ter esperança. A fé implica em uma jornada rumo ao desconhecido. É preciso dar o primeiro passo, sem saber para onde estavam indo, quando chegariam lá ou como saber que já chegaram. </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">A fé não é a posse do mapa, mas a viagem</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">A jornada teve várias etapas. Eu gosto de pensar nisso. A fé como verbo ao invés de substantivo, um processo em vez de uma posse. Eu tenho a fé que meu amigo é meu amigo. É possível o engano. É possível que ele tenha outra intenção além da simples amizade. Mas as nossas conversas, os conselhos, o silêncio sem embaraço, me leva a crer na sua amizade. Eu não posso prová-la, mas a experimento.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Fé inclui dúvida. Paul Tillich dizia que a dúvida não é o oposto da fé, e sim um elemento.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Fé é caminhar, um passo de cada vez. Às vezes parece uma rodovia devidamente sinalizada, em outras, é uma trilha cheia de folhas, galhos e armadilhas. </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">A fé é uma resposta a um convite</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Como filhos da modernidade, esse parece um conceito curioso. Estamos habituados a pensar em nossas próprias realizações, as nossas próprias agendas, os nossos próprios objetivos. A história de fé de Abraão é um lembrete útil de que não somos arquitetos da nossa própria vida ou do mundo. Nós somos herdeiros de uma promessa, e não pode haver promessa sem que haja um autor. A promessa de segurança, bem-estar, prosperidade e proeminência são dons a ser colhidos durante e ao fim da viagem. É o que torna a viagem sagrada e não apenas um vadiar através dos dias.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Crença centra-se em declarações. Fé implica em ação.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Thomas Merton falou da “possibilidade de um diálogo ininterrupto com Deus”. Um diálogo de amor e de escolha. Um diálogo de confiança e esperança. Um diálogo que permita soltar-se como um falcão nas correntes de ar.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
</span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O antônimo de fé não é dúvida, mas medo</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
</span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">***</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Fonte: </span></span></span><a href="http://estacaonoturna.blogspot.com/"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">ESTAÇÃO NOTURNA DE SAMUEL REZENDE</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">(Trecho extraído do livro "A sobrevivência da fé" de Samuel Rezende)</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><br />
</div></b><br />
</div>Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-49822367040511182412009-11-02T22:46:00.000-02:002009-11-02T22:46:08.090-02:00<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWkebz58YM25W8pL7qmXzPnaVTU5E5_aoThfdTpjdS7VcdDtnVRszeKcE39-6_MPx7myjEg7IzNHdOVwIku_tJkRjYLViDWcSU4C6wpr-oQ-AveQ2bOCndQgcME03b2y0Df-4XDUzCixc/s400/cansei.jpg" /><br />
<br />
É...tem coisas das quais a gente cansa mesmo...Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-38889346996154494262009-10-12T12:17:00.001-03:002009-10-12T12:17:37.647-03:00<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Olá, amigos.</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Estive ausente porque tive que formatar o HD do meu computador... muito trabalho para reinstalar tudo de novo...</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Brevemente estarei de volta com novas postagens.</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Paz,</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Elber.</span></span>Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-73515980085116108322009-09-26T20:28:00.002-03:002009-11-28T11:08:11.430-02:00Silvia, essa te interessa...<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: medium;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Checada e conferida no site do The Guardian. Procede.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><a href="http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2009/jul/12/jimmy-carter-womens-rights-equality"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2009/jul/12/jimmy-carter-womens-rights-equality</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Ex-presidente Carter deixa Convenção Batista</span><span class="apple-converted-space"><span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif";"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
"Discriminação e abuso erroneamente apoiados por doutrina estão danificando a sociedade", argumenta o ex-presidente Americano.<br />
<br />
Jimmy Carter</span> <br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
The Observer, Domingo, 12 de Julho de 2009</span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
“Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. “ (Artigo II, Declaração Universal dos Direitos Humanos).<br />
“Desse modo não existe diferença entre judeus e não-judeus, entre escravos e pessoas livres, entre homens e mulheres: todos vocês são um só por estarem unidos com Cristo Jesus.” Gálatas 3.28</span> <br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Eu tenho sido um Cristão praticante toda a minha vida e um diácono e um professor da Bíblia por muitos anos. Minha fé é uma fonte de força e conforto para mim, assim como crenças religiosas são para centenas de milhões de pessoas ao redor do mundo.</span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Então minha decisão de cortar meus laços com a Convenção Batista do Sul [dos Estados Unidos] depois de seis décadas foi dolorosa e difícil. Foi, contudo, uma decisão inevitável, quando os líderes da convenção, citando alguns poucos versos bíblicos selecionados cuidadosamente e reivindicando que Eva foi criada ocupando segundo lugar depois de Adão e foi responsável pelo pecado original, mandaram que mulheres sejam “subservientes” a seus maridos e proibidas de servir como diáconas, pastoras ou capelães no serviço militar. Isto estava em conflito com minha crença – confirmada nas escrituras sagradas – de que nós todos somos iguais aos olhos de Deus.<br />
Esta visão de que mulheres são de alguma forma inferiores aos homens não está restrita a uma religião ou crença. Está muito difundida. Mulheres são impedidas de exercer um papel total e igual em muitas fés.</span> <br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Tragicamente, sua influência não pára nas paredes das igrejas, mesquitas, sinagogas ou templos. Esta discriminação, atribuída a uma Autoridade Suprema injustificadamente, proveu uma razão ou desculpa para a depravação dos direitos igualitários das mulheres ao redor do mundo por séculos. As interpretações masculinas de textos religiosos e a forma com que elas interagem e reforçam práticas tradicionais justificam alguns dos exemplos mais patentes, persistentes, flagrantes e danosos de abusos de direitos humanos.</span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Mais repugnante, a crença de que mulheres devem ser subjugadas aos desejos de homens escusa a escravidão, violência, prostituição forçada, mutilação genital e leis nacionais que omitem estupro como crime. Mas também custa para muitos milhões de meninas e mulheres o controle de seus próprios corpos e vidas, e continua a negar-lhes acesso justo a educação, saúde, emprego e influência dentro de suas próprias comunidades.</span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> O impacto dessas crenças religiosas toca todos aspectos de nossas vidas. Elas ajudam a explicar porque em vários países meninos são educados antes de meninas; porque dizem às meninas quando e com quem elas devem casar; e porque muitas se deparam diante de riscos enormes e inaceitáveis na gravidez e parto porque suas necessidades básicas de saúde não são supridas.</span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Em algumas nações islâmicas, mulheres são restritas em seus movimentos, punidas por permitir a exposição de um braço ou tornozelo, privadas de educação, proibidas de dirigir um carro ou competir com homens para um trabalho. Se uma mulher for estuprada, ela é frequentemente punida o mais severamente possível como a parte culpada no crime.</span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> O mesmo pensamento discriminatório está por trás da constante distância entre gêneros em salários e do motivo pelo qual ainda há tão poucas mulheres políticas na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos. Esse preconceito está profundamente enraizado nas nossas histórias, mas seu impacto é sentido todos os dias. Não são somente mulheres e meninas que sofrem. Ele danifica todos nós. A evidência mostra que investir em mulheres e meninas produz benefícios substanciais para todos na sociedade. Uma mulher educadas tem crianças mais saudáveis. Há mais chance de ela mandá-los para a escola. Ela ganha mais e investe o que ganha na sua família.</span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> É simplesmente uma derrota a si mesma qualquer comunidade discriminar contra metade da sua população. Nós precisamos mudar essas atitudes e práticas que servem a si próprias e antiquadas – como estamos vendo no Irã onde mulheres estão na linha de frente da batalha pela democracia e liberdade.</span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Eu entendo, contudo, porque muitos líderes políticos podem relutar em pisar nesse campo minado. Religião e tradição são áreas poderosas e sensíveis para desafiar.</span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Mas meus colegas Anciãos e eu, que viemos de várias fés e históricos, não precisamos mais nos preocuparmos com ganhar votos ou evitar controvérsias – e nós estamos profundamente comprometidos em desafiar a injustiça aonde quer que a vejamos.</span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Os Anciãos decidiram chamar a atenção em particular para a responsabilidade dos líderes religiosos e tradicionais de garantir igualdade e direitos humanos. Recentemente publicamos uma declaração que afirma: “A justificativa da discriminação contra mulheres e meninas baseada em religião ou tradição, como se fosse prescrita por uma Autoridade Superior, é inaceitável.”</span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Nós estamos conclamando todos líderes a desafiar e a mudar os ensinos e práticas danosos, não importando quão entranhados, os quais justificam a discriminação contra mulheres. Nós pedimos, em particular, que líderes de todas as religiões tenham a coragem de reconhecer e enfatizar as mensagens positivas de dignidade e igualdade que todas as grandes fés do mundo compartilham.</span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Embora não tenha estudo em religião ou teologia, eu entendo que os versos cuidadosamente selecionados encontrados nas escrituras sagradas para justificar a superioridade dos homens se devem mais ao tempo e ao lugar – e à determinação de líderes masculinos que mantêm sua influência – do que a verdades eternas. Trechos bíblicos similares poderiam ser achados para apoiar a escravatura e o consentimento tímido a ditadores opressivos.</span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Ao mesmo tempo, estou também familiarizado com as descrições vívidas nas mesmas escrituras nas quais mulheres são reverenciadas como líderes proeminentes. Durante os anos da igreja Cristã primitiva as mulheres serviram como diaconisas, pastoras, bispas, apóstolas, professoras e profetisas. Foi só no quarto século que os líderes Cristãos dominantes, todos homens, torceram e distorceram as escrituras sagradas para perpetuar seus cargos superiores dentro da hierarquia religiosa.</span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Eu sei, também, que Billy Graham, um dos Cristãos mais amplamente respeitados e reverenciados durante meu tempo, não entendeu porque mulheres foram proibidas de serem pastoras e pregadoras. Ele disse: “Mulheres pregam ao redor do mundo inteiro. Não me incomoda, de acordo com meus estudos das escrituras.”<br />
A verdade é que os líderes religiosos masculinos tiveram – e ainda têm – uma opção de interpretar os ensinos sagrados ou para exaltar ou para subjugar mulheres. Eles escolheram, para seus próprios fins egoístas, predominantemente esta.</span> <br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Sua escolha contínua fornece o fundamento ou a justificativa para grande parte da perseguição dominante e do abuso de mulheres ao redor do mundo. Isto está em violação clara não somente da Declaração Universal de Direitos Humanos mas também dos ensinos de Jesus Cristo, do Apóstolo Paulo, de Moisés e dos profetas, de Maomé, e dos fundadores de outras grandes religiões – todos os quais conclamaram o tratamento próprio e igualitário de todas as crianças de Deus. Chegou a hora de termos a coragem de desafiar essas visões.</span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Jimmy Carter foi presidente dos Estados Unidos de 1977 a 1981. Os Anciãos (Elders) são um grupo independente de líderes globais eminentes, agrupados por Nelson Mandela, que oferecem suas influências e experiências para apoiar a construção da paz, ajudar a lidar com as principais causas de sofrimento humano e a promover interesses comuns da humanidade.</span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
Fonte: The Observer, Inglaterra</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div></span></span>Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-18603617833651124672009-09-22T00:56:00.001-03:002009-11-28T08:12:03.898-02:00<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">"Vivemos postulando o que Deus deveria fazer, quando na realidade estamos apenas dizendo o que nós faríamos se fôssemos Deus."<br />
<br />
Peter James Cousins<br />
CIÊNCIA E FÉ - Novas Perspectivas<br />
ABU Editora S/C</span>Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-42610854849977372632009-09-22T00:50:00.000-03:002009-09-22T00:50:24.167-03:00<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span style="font-family: Tahoma; font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;">Sem palavras (eu nem acredito nelas...)</span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span style="font-family: Tahoma; font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;"><br />
</span></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">O AR<o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Não acredito no ar. <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Ninguém jamais o viu, <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Ninguém jamais o sentiu <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">entre o seu dedo e o seu polegar. <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Os convertidos falam a respeito de <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">sentir o sabor do ar <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">e de cheirá‑lo. <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Mas há sempre uma outra explicação; <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">o mar logo ali, <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">uma indústria com chaminé, <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">um monte de esterco de gado. <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Não é esse "tal" ar <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">que cheira. <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Os cientistas têm fé total <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">nesse ar. <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Dizem que ele guarda <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">e sustenta nosso mundo. <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Tire o ar, argumentam, <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">e sumiremos. <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Os meteorologistas atribuem <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">sinais e maravilhas ao ar; <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">pessoas são jogadas ao chão, <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">árvores são derrubadas e a paisagem fica <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">transformada.<o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Parece‑me como uma superstição. <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Se o ar existe <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Quem o criou? <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Aonde vai? <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Por que o ar não se revela <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">só uma vez, como prova? <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Meus amigos me perguntam por que as janelas <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">tremem <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">e o cabelo se desajeita, <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">mas não acredito no ar. <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Ar é mais uma palavra <o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">para algo que não existe.<o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 72.0pt; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Steve Turner (</span><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Steve Turner. The King of Twist - London: Hodder & Stoughton,1992.</span><span lang="PT-BR" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">)<o:p></o:p></span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-59348556103843540542009-09-21T02:10:00.000-03:002009-09-21T07:49:02.604-03:00<span style="font-size: medium;">Olá de novo aos que receberam meu e-mail. Que bom que gostaram!</span><br />
<span style="font-size: medium;">Tenho uma coisinha para pedir a vocês: repassem por favor.</span><br />
<span style="font-size: medium;">Eu sofro de uma idiossincrasia recorrente: há muito tempo eu tento mas não consigo passar e-mails com muitos destinatários. Foi o caso de agora. Mandei um e-mail com toda a minha lista de contatos e recebi uns dois ou três e-mails informando os endereços que não receberam a mensagem, e foram quase todos!</span><br />
<span style="font-size: medium;">Foi com grande surpresa que vi dois e-mails daqueles que conseguiram receber.</span><br />
<span style="font-size: medium;">Mais uma vez: repassem por favor...</span><br />
<span style="font-size: medium;">Desde já muitíssimo agradecido,</span><br />
<span style="font-size: medium;">Paz,</span><br />
<span style="font-size: medium;">Elber.</span>Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-43636579879252819552009-09-19T23:01:00.000-03:002009-09-19T23:11:03.133-03:00Cai Um Gigante...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvihcAlMahIkQpRc_bvpauk8cczRb8ifUzv4X2THCe4vemGJO_TMhoiixMGKWUKziauUAlIuSkvjOPp0LbbLMUMktynjZJaKlfU0GgSSclV1IFbZey4afcn4FUARVnw4L5gJvr4DiCZVY/s1600-h/Pr.+Fanini.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvihcAlMahIkQpRc_bvpauk8cczRb8ifUzv4X2THCe4vemGJO_TMhoiixMGKWUKziauUAlIuSkvjOPp0LbbLMUMktynjZJaKlfU0GgSSclV1IFbZey4afcn4FUARVnw4L5gJvr4DiCZVY/s320/Pr.+Fanini.png" /></a><br />
</div><span style="font-size: medium;"> Hoje, dia 19/09/09 morre o Pr. Nilson do Amaral Fanini. Não tive o privilégio de conhecê-lo pessoalmente, mas sinto que com sua morte perco um pouco da minha história também. Cresci ouvindo sua pregação simples e altamente eficiente, me formei ouvindo de sua simplicidade e de seu desvelo, agora, sabendo que minha trajetória provavelmente nunca se igualará àquela, espero que pelo menos numa mínima porcentagem possa agir de acordo com o exemplo deixado por este gigante da fé.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Que a família possa ser consolada pelo Santo Espírito e pela tranquilidade de quem combateu o bom combate, acabou a carreira mas guardou a fé.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">"</span><i><span style="font-size: medium;">Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos falaram a palavra de Deus, e, atentando para o êxito da sua carreira, imitai-lhes a fé.</span></i><span style="font-size: medium;">" Aos Hebreus 13:7</span>Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-21326414637878064502009-09-19T22:48:00.000-03:002009-09-26T22:24:00.898-03:00Minha Biblioteca Virtual<span style="font-size: medium;">Não deixem de visitar minha biblioteca virtual cujo link se encontra logo abaixo do título do blog, na seção "Links Interessantes / Úteis". É só não esperar dela nem puritanismo absoluto/absolutizante nem liberalismo frouxo...de tudo um pouco.</span><br />
<div><span style="font-size: medium;">Elber.</span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: small;"><span style="font-size: 11px;"><br />
</span></span><br />
</div>Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4262920951383911023.post-82760908247091621212009-09-09T11:14:00.000-03:002009-09-26T23:03:04.358-03:00Artigo "Liturgia e Carisma" do Pr. Jairo Silvestre<span style="font-size: medium;"> Este blog surge a partir de uma inquietação que me invade cada vez que presencio direta ou indiretamente as mais esdrúxulas manifestações daquilo que, impropriamente chamam de culto a Jesus Cristo.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> A cada momento que isto acontece sou desafiado, através do ministério que me foi confiado, a confrontar tais práticas, antes de qualquer outro confronto, com aquela que (todos concordamos ser...?) é a nossa única regra de fé e de prática, a Bíblia.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Penso ser adequado me utilizar deste espaço tão democrático que se tornou a internet para que através da troca de idéias, de experiências e de saberes possamos, cada vez mais, nos aproximar de uma experiência cúltica saudável, enriquecedora e que, principalmente, agrade àquele que deve receber a nossa adoração.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Começo minha caminhada blogueira disponibilizando aqui o artigo entitulado "Liturgia e Carisma" do colega Prof.º Pr. Jairo Silvestre da Silva que considero bastante didático, informativo e útil à nossa caminhada. É um texto que aborda o tema a partir de um viés predominantemente batista, inclusive disponibilizando textos de diretrizes denominacionais difíceis de se encontrar, mas em nenhum momento deixa de ser bíblico em sua essência. O tenho em tão elevada conta que o utilizo como ementa de uma das disciplinas que leciono no Seminário Teológico Batista de Belford Roxo, "Culto Cristão". Aproveitem!</span><br />
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<span style="font-size: medium;">"...ao único Deus, nosso Salvador, sejam glória, majestade, poder e autoridade, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, antes de todos os tempos, agora e para todo o sempre! Amém." Jd. 1:25</span><br />
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<span style="font-size: medium;">LITURGIA E CARISMA</span><br />
<span style="font-size: medium;">Jairo Silvestre da Silva</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;">I. RAZÕES PARA DISCUTIR O TEMA</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">1. Pela vontade de dinamizar o culto da igreja sem perder a identidade batista.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">2. Por que muitas igrejas batistas têm vivido uma certa apatia religiosa e são duramente pressionadas pelo dinamismo cos cultos carismáticos, e até mesmo tentativas de proselitismo.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">3. Por que ocorrem conflitos e divisões em igrejas por falta de conhecimento e tolerância. Um exemplo disto é a confusão que alguns fazem entre doutrina e costume. Quando o costume é elevado ao status de doutrina só há espaço para a uniformidade de formas e ordens de culto, e para o autoritarismo e intolerância.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">4. Porque a Convenção Batista Brasileira aprovou um documento que fornece diretrizes nesta área. Precisamos conhecer e debatê-lo.</span><br />
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</span><br />
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</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;">II. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO CULTO CRISTÃO</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> O culto cristão é o encontro entre Deus e o seu povo para fortalecer a fé deste e orientar sua vida. O passado, o presente e o futuro se encontram nesta celebração para lembrarem, viverem e esperarem o Reino de Deus. Esta reunião cristã vale-se dos símbolos para comunicar a fé, mesmo dentro de uma ordem definida. O culto concorre no mercado das opções de lazer, colabora para o homem se realizar e deve estar encarnado na cultura.</span><br />
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<span style="font-size: medium;">1. A importância do culto</span><br />
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</span><br />
<div><span style="font-size: medium;">Karl Barth afirmou: “o culto cristão é o ato mais importante, mais relevante e mais glorioso na vida humana”.</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> A Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira afirma que o culto a Deus é a finalidade primeira da igreja ao dizer: “Tais congregações (as igrejas) são constituídas por livre vontade dessas pessoas com a finalidade de prestarem culto a Deus, observarem as ordenanças de Jesus (batismo e ceia), meditarem nos ensinamentos da Bíblia para edificação mútua e para a propagação do evangelho”. (p.14, os grifos são meus) Culto, batismo, ceia, ensino da bíblia são formas litúrgicas. </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">2. Terminologia</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> A diversidade de termos para designar a reunião dos cristãos às vezes tem gerado muitas confusões e discórdias. É realmente, uma surpresa descobrir que um elemento da vida cristã instituído para a união dos cristãos, cheque a causar discórdia e desunião. Por isso, esclareça-se o uso dos termos e seus sentidos.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> a. Cerimônia: É a reunião de pessoas com uma ordem definida e uma estrutura formal, geralmente fixa.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> b. Rito: É o ato ou reunião de cunho religioso, ou esotérico.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> c. Celebração ou Festa: É a reunião onde predomina a alegria a descontração, fortalecendo as relações entre as pessoas do grupo participante.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> d. Culto: É a reunião de fiéis para venerar sua divindade e fortalecer seu relacionamento com ela.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> e. Liturgia: Do grego Leitourgia (Leitos + ergon) significa a ação do povo, ou ação pública. (Allmen) Na religião cristã tem sido usado para designar as reuniões cristãs, inclusive as festas.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Qualquer dos termos acima pode ser usado pois, cada um enfatiza um aspecto da reunião cristã. O culto cristão tem os aspectos formal, estrutural, ritual, festivo e venerativo como sendo a ação do povo de Deus.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> O termo que será usado com maior freqüência será culto. Entretanto o termo que melhor designa esta reunião cristã é liturgia, por ser o termo mais abrangente dos acima citados.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">3. Definições</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">Para Allmen “é o encontro entre Deus e o seu povo.”</span><br />
<span style="font-size: medium;"> </span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"> “A liturgia é uma realidade complexa em que Deus e o homem se encontram, em que a história da salvação se torna atual. Não é portanto fácil definí-la”. Dufresne está certo, quanto a complexidade do encontro entre Deus e o homem, isto significando que é impossível a retirada de um dos elemento sem desfigurar totalmente as reuniões cristãs.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Também é significativo o que diz Claude Duchesneau: “É celebrar o Deus vivo e atuante que intervém em nossa história para fazer aliança”.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> O culto é o encontro dos cristãos entre si e com Deus, quando celebra-se uma festa de solidariedade dos homens e de Deus através de uma forma estruturada, de natureza religiosa. É a ação do povo que lembra, vive e espera o Reino de Deus.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">4. Características do Culto Cristão</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">4.1 O culto é eclesiástico e universal</span><br />
<span style="font-size: medium;"> “A característica dominante da liturgia é ser a ação da Igreja. Entenda-se por Igreja, o corpo de Cristo em sua totalidade. A liturgia é ao mesmo tempo a ação de Cristo e dos cristãos”. Esta posição de Dufresne, logicamente, parte do sentido etimológico do termo liturgia, já estudado anteriormente. Ação do povo é ação do povo de Deus, ação da igreja. Outro mérito da caracterização de Dufresne é a relação com o princípio de universalidade do cristianismo.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">4.2 O culto é comunitário</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Outra característica é o sentido de comunitariedade, como lembra Joseph Aldazabal. O culto cristão é o encontro da comunidade. Entenda-se por comunidade o grupo de pessoas marcado por grande coesão e pouca coerção. A reunião cristã da comunidade para o culto deverá transparecer esta realidade, onde predomina a união sem coerção. O culto deverá ser alimento da comunidade que fortaleça a sua fé e sua vida.</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;">4.3 O culto é criativo</span><br />
<span style="font-size: medium;"> A criatividade deverá ser exercitada tanto na estrutura quanto nos símbolos que compõem o culto cristão. Sendo um encontro com Deus-Criador e o homem que é convidado a seguir o exemplo de seu Deus. Cabe à comunidade cristã analisar e julgar os elementos constitutivos do culto e por em prática a criatividade que existe em cada homem.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">4.4 O culto é pluralista</span><br />
<span style="font-size: medium;"> O pluralismo é outra característica do culto cristão. O culto deve ser pluralista pois se reúnem pessoas com objetivos, problemas, potencialidade, experiências, valores culturais, expectativas e faixas etárias diferente. Muitas vezes os participantes do culto são oriundos de classes sociais distintas.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">4.5 O culto é um projeto ou modelo de vida</span><br />
<span style="font-size: medium;"> O culto deve ter uma relação direta com a vida dos cristãos fora do ambiente litúrgico. Assim sendo, ele será um projeto global e globalizante da vida cristã, comunicando e expressando à totalidade do ser cristão.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">4.6 O culto é uma festa</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Para Hans Küng o culto deve motivar não somente a razão, mas também os olhos e a fantasia (imaginação). A festa é marcada pelo desejo de comemorar e pelo sentimento de alegria. O culto tem quer ser capaz de envolver os participantes num encontro de comunhão e solidariedade. Tal festa deverá ser marcada, também, pelo espírito poético, que motiva o desejo e prazer numa linda e harmônica criação.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">4.7 O culto é inter-temporal</span><br />
<span style="font-size: medium;"> O culto cristão promove o encontro entre o passado, através da memória das origens, do Cristo e da história pessoal e coletiva; o presente, através de uma análise e julgamento da realidade vigente; e o futuro, pois é a celebração da esperança numa realidade de paz, alegria e justiça no mundo e na eternidade.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">5. Fundamentação Teológica do Culto Cristão</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">5.1 Aspectos cristológicos do culto cristão</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Hans Küng diz que “um bom culto divino é sempre a renovada lembrança de Jesus Cristo, realçada através da Palavra e da Refeição: lembrança do sempre vivo Jesus de Nazaré”.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> A própria vida de Jesus de Nazaré, em certo sentido, foi uma vida litúrgica; ela teve dois grandes períodos ou movimentos: o período galileu, que no culto será composto pelos elementos que antecedem a Ceia do Senhor; e o período de Jerusalém, que no culto será a Ceia lembrando os fatos relacionados diretamente com a paixão de Cristo. A vida de Jesus tem um aspecto sacerdotal (1 Jo 3:8; Rm 5:10ss; Mc 12:35ss; Jo 17:1-26; Jo 2:11ss; Hb 7:27; Hb 9:11; Mc 15:38), que é outro fundamento do culto cristão. Allmen percebeu que a Igreja nascente usou as aparições de Jesus Cristo ressurrecto como estrutura de culto (Lc 24:13-35 e 36-53).</span><br />
<span style="font-size: medium;"> A morte de Jesus pode ser vista em seu aspecto litúrgico como o cordeiro manifestado (1 Pe 1:19ss) e a única oferta para aperfeiçoar os santificados (Hb 10:14).</span><br />
<span style="font-size: medium;"> A glorificação de Jesus Cristo dá base aos aspecto festivo-apoteótico do culto. O culto é centrado no Cristo de Deus que, também foi glorificado.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Jesus cristo prometeu que estaria com os seus discípulos. A presença do Mestre é sentida na vida (Mt 28:20), nas reuniões (Mt 18:20), na memória suscitada pelo pão e pelo vinho da Ceia (Mc 14:22-24). A presença de Jesus não é obrigatória, mas soberana e voluntária; Ele se faz presente.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Os fundamentos cristológicos do culto são: a vida, morte, ressurreição, glorificação e promessa de presença de Jesus Cristo.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> A liturgia é a ação de Cristo, o Cabeça, e de seu Corpo, a igreja. É a iniciativa criadora que vem do Pai, pelo Verbo e no Espírito Santo, e a resposta humana que se liga pela fé e amor em Cristo (Ef 1:10).</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;">5.2 Aspectos histórico-salvíficos do culto cristão</span><br />
<span style="font-size: medium;"> “A história da salvação se constitui de uma revelação da vontade salvadora de Deus, de uma reconciliação que torna possível o cumprimento dessa vontade e de uma proteção que salvaguarda a eficácia dessa mesma vontade.” (Allmen)</span><br />
<span style="font-size: medium;"> “A presença do mistério da salvação, enquanto humanidade peregrina até sua plena realização na parusia do Senhor, culmina na celebração litúrgica eclesial”.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Há no culto a lembrança da criação, da libertação do Egito, de Jesus Cristo e outros fatos passados, entendendo que Deus aprova o elemento: memória no culto (Ex 12:14; 1 Co 11:24-25). O culto tem que conter elementos da historia atual. A comunhão no culto é a esperança que ela se espalhe pelo mundo, e o clamor da Igreja: Maranatha (vem Senhor Jesus). Para Allmen “o culto cristão é a recapitulação da história da salvação que reatualiza o passado, antecipa o futuro e glorifica o presente messiânico”.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> </span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"> A história da salvação no culto tem seu sentido teológico marcado por três aspectos:</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> O aspecto profético, com a presença da Palavra de Deus. Palavra criadora e natural, que é a natureza criada; Palavra reveladora, que são as Escrituras Sagradas; Palavra encarnada e salvadora, que é Jesus Cristo; Palavra de exortação e denúncia que é a proclamação humana. </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> O aspecto sacerdotal é constituído pela intercessão e pela lembrança do Cordeiro sacrificado que nos liga a Deus, num ato salvador.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> O aspecto real constituído da submissão do povo a Deus, como seu Rei, através do louvor, consagração, bênção e outros elementos litúrgicos.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">5.3 Aspectos eclesiológicos do culto cristão</span><br />
<span style="font-size: medium;"> A igreja é uma assembléia litúrgica. No Antigo Testamento o “qahal” (ajuntamento dos filhos de Israel) se fez litúrgico pelo fato de se reunir para adoração, decisão e ação; foi assim no Sinai (Dt 4:10), no templo (1 Rs 8:2; 1 Cr 6 e 7) e na reforma nacional (2 Cr 29 e 30; 2 Rs 23; Ne 8 e 9). No Novo Testamento a “ekklesia” foi entendida como litúrgica por Paulo (1 Co 11:18 e 22; 12:28; 14:4ss, 12, 19, 23, 28, 29, 33ss)</span><br />
<span style="font-size: medium;"> O culto cristão demonstra a natureza da igreja. “Para P. Brunner, o culto enquanto assembléia da comunidade em nome de Jesus, é o que se poderia descrever como o modo mais central da igreja na terra”.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">Para Allmem a igreja no culto demonstra ser:</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Uma comunidade batismal, como testemunha da fé.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Uma comunidade nupcial, como a esposa de Cristo que lhe demonstra amor (e saudade)</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Uma comunidade universal, que entende que o amor de Deus é para todos os homens, por isso sua mensagem e ação são para remissão de toda criação divina.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Uma comunidade diaconal por estar no mundo para servir a Deus e a humanidade.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> “Como ainda não vivemos a plenitude do Reino, toda celebração está essencialmente marcada pela tensão entre o que já é uma realidade e que ainda não se verificou plenamente; é a imagem da igreja, ao mesmo tempo santa e necessitada de purificação, tem sentido de alegria e uma dolorosa consciência de pecado. Vive na esperança.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">6. Fundamentação Pastoral do Culto Cristão</span><br />
<span style="font-size: medium;"> “Sendo a sagrada liturgia, a presença do mistério da salvação, visa em primeiro lugar a glória do Pai. Mas essa mesma glória comunica-se aos homens e por isso, a celebração litúrgica, mediante o conjunto dos sinais que expressa, apresenta:</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> a. Um conhecimento e uma vivência mais profunda da fé;</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> b. um sentido de transcendência da vocação humana;</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> c. um fortalecimento do espírito da comunidade;</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> d. uma mensagem cristã de alegria e esperança;</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> e. a dimensão missionária da vida eclesial;</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> f. a exigência postulada pela fé de comprometer-se com realidades humanas.”</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">Para que a liturgia possa realizar em plenitude, esses objetivos, necessário se faz:</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> a. uma boa educação religiosa sobre o mistério cristão e sua expressão litúrgica. O culto é o cerne da comunidade cristã local, por isso, a comunicação da igreja deve estar voltada para o culto, que é seu próprio coração.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> b. Adaptar-se as diversas culturas e “encarnar-se” nelas.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> c. Acolher positivamente a pluralidade na unidade, evitando erigir, a priori, a uniformidade como princípio.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> d. Manter-se numa situação dinâmica que acompanhe tudo o que houve de sadio no desenvolvimento da humanidade.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> e. Conduzir a uma experiência vital de união entre fé, a liturgia e a vida cotidiana, em virtude da qual cheque o cristão ao testemunho de Cristo.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">7. Razões para participar do culto</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> “A oração e o culto divino não se constituem luxo supérfluo. É algo importante, até necessário para a vida, algo que não pode definhar, se quisermos permanecer homem total” (Hans Küng)</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">7.1 Razões teológicas para participar do culto cristão</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> a. Porque foi instituído por Jesus Cristo (1 Co 11:24-25; Lc 22:19; Mt 28:19; Jo 20:23; At 1:8; 1 Jo 2:14; At 20:7).</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> b. Porque foi suscitado pelo Espírito ( At 10:46ss; 2 Co 1:22; 2 Co 5:5; Rm 8:23; Lc 5:25; Lc 13:13; Lc 17:15; Lc 18:43; Mt 15:31; Lc 7:16; 1 Co 12:23; Lc 2:20; Lc 23:47).</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> c. Por ser um dos meios de efetivação da história da salvação</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> d. Porque o Reino de Deus ainda não se manifestou em todo o seu poder</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> e. Por amor a Deus, a maior motivação para o culto.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">7.2 Razões Pessoais para participar do culto cristão</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> a. Todo homem deve agradecer a Deus a vida.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> b. Por ser uma utilidade psicológica que traz paz e alegria ao ser humano</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> c. Porque o homem moderno precisa de tempo livre (que não seja ocupado pela profissão e nem planejado totalmente para o trabalho) que seja inteligentemente usado. O culto é o aproveitamento inteligente.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> d. Para reativar sua fé em Deus e em Cristo.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> e. Para voltar a ser calmo e equilibrado.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> f. Experimentar a própria vinculação a uma verdade.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> g. Recuperar o sentido em sua vida contraditória, numa história ainda mais contraditória.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> h. Para ter uma orientação última para as inúmeros e inevitáveis decisões da vida, uma orientação que não destrói a liberdade, ao contrário, possibilita a ligação com o único e verdadeiro Deus.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">7.3 Razões Comunitárias e Sociais para participar do culto cristão</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Hans Küng afirma: “ninguém vive sozinho sua fé cristã. Nesta ninguém há que não dependa do outro.”</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> a. Razão Pedagógica - oculto é um meio de educar os participantes quanto a mensagem de vida cristã.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> b. Razão comunitária - o culto é um ambiente onde podemos nos lembrar da palavras e ações, da paixão, morte e vida nova de Jesus de Nazaré, que para os cristãos há de ser o Cristo, o modelo de solidariedade. No culto nos solidarizamos, isto é, vivemos uma experiência de grupo comunitário.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> c. Razão Social - o tipo de relação social que se experimenta dentro do culto forjará a mente e ação sociais fora do ambiente litúrgico, isto é na sociedade. Se dentro houver discriminação e injustiça, o participante se sentirá confiante para legitimar a discriminação e a injustiça na sociedade. O cristão deve participar do culto da comunidade por ser ele uma semente ou modelo de relação social.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">8. Formas litúrgicas</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">8.1 Razões para as formas litúrgicas</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Toda reunião humana tem uma forma. Não seria o culto a exceção. Allmen diz: “Toda vida comunitária sempre exige alguma forma.”</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Na teologia há dois aspectos que respaldam a forma na vida da igreja e por conseguinte, as formas litúrgicas: a encarnação e o Espírito Santo. Deus pela sua vontade se fez homem para se relacionar com o homem. “O espírito Santo que tudo renova, que transforma e metamorfoseia tudo aquilo que com Ele entra em contato, não é criador de caos. É Espírito de paz (1 Co 14:32) e de ordem (1 Co 14:40)”. (Allmen)</span><br />
<span style="font-size: medium;"> O homem par entender melhor a mensagem cristã necessita ser tocado em seus aspectos racionais, emocionais e sensoriais. No culto estes aspectos estão presente. O homem é convidado a pensar, ouvir, ver, comer, beber, movimentar-se, alegrar-se, contristar-se, etc. Então as formas litúrgicas são justificáveis</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">8.2 Normas para as formas litúrgicas</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> a. Fidelidade às Escrituras</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> b. Reunir em nome de Jesus Cristo, celebrando sua vitória e presença.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> c. Perseverança no ensino cristão.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> d. Favorecer a Comunhão do Corpo de Cristo e sua memória</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> e. Oferecer orações a Deus</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> f. Participarem pessoas envolvidas na vida comunitária</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> g. Que o povo participe e entenda tudo.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> h. Que o culto seja no vernáculo (língua e linguagem da comunidade local).</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> i. Que haja simplicidade, mas não vulgaridade.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> j. Que haja beleza.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">8.3 Liberdade e tradição litúrgica</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> A tradição litúrgica é importante pois é o que ensinou a Igreja no passado. O respeito a ela valoriza a unidade cristã e combate o clericalismo e personalismo, pois a tradição não é posição do clero, mas de toda a igreja.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> A liberdade litúrgica está baseada na variedade de lugares, tempos e culturas onde a celebração ocorre. Também devido ao pneumatismo do culto, como a ação do Espírito Santo na Igreja. Entretanto, a excessiva liberdade levará o participante a não compreender o culto, o que seria prejudicial.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">9. Elementos do Culto Cristão</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">a. Leitura da Escrituras</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Deve ser lido no mesmo culto o Antigo e o Novo Testamento para que a globalidade da mensagem bíblica seja expressa na celebração litúrgica.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">b. Oração</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Ela está, no Novo Testamento, diretamente relacionada com o culto a Deus (At 2:42; 4:27ss; Lc 11:1-13 ou Mt 6:7ss; Gl 4:6; Rm 8:15). “Oração é ... não só um ato de obediência, mas um ato de fé e esperança, que expressa a vinda do dia de Deus (2 Pe 3:12)” (Allmen). As orações podem ser de: aspiração, súplica, intercessão, ação de graças, invocação, aclamação ou doxologia (ou louvor), confissão de pecados, de consagração ou compromisso.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">c. Música - </span><br />
<span style="font-size: medium;"> Pode ser erudita ou popular. Pode ser vocal e/ou instrumental. Vocal pode ser individual, em pequenos grupos, coral ou congregacional. Instrumental pode ser com qualquer instrumento.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"> No Brasil há uma tendência de se usar música popular nos cultos. Fred Spann listou alguns princípios para o uso deste tipo de música na igreja, são eles:</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> não tenha medo da mudança</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> deve-se examinar as motivações</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> não se deve emitir juízo sobre o emprego desse tipo de música sem se ter uma experiência de primeira mão com ela, a satisfação dos participantes deve estar na experiência que a música cria e não necessariamente na experiência musical que serve de veículo à mensagem (essa música não teria uma função legítima no ministério cristão).</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> é preciso uma liderança dinâmica, cabendo-lhes o dever de se serem criadores e não apenas imitadores.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> A música popular no Brasil é rica e variada. Sendo ela usada no culto fará a mensagem cristã se encarnar, motivará mais e comunicará melhor. Entretanto, não se pense que o uso da música nacional expurgará totalmente a música de outros povos. O que se defende aqui é a predominância do nacional sobre o estrangeiro, e não a sua exclusividade.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">d. Ofertas ou Oferendas</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Pode ser dinheiro, produtos do trabalho agrícola, industrial, extrativista, pecuário que são ofertado a Deus no culto da igreja.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">e. Confissão ou Afirmação de Fé</span><br />
<span style="font-size: medium;"> A comunidade sente a necessidade de proclamar sua fé em uníssono. Pede ser usado a Oração do Pai Nosso, o Símbolo dos Apóstolos, textos bíblicos, composições contemporâneas.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">f. Vida comunitária</span><br />
<span style="font-size: medium;"> É a atualização dos membros da igreja sobre asa atividade, problemas, desafios, vitórias, esperanças da comunidade onde é celebrado o culto. </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">g. Movimento</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Não há culto sem movimento. É expresso pela caminhada ou peregrinação (processional ou recessional), coreografias, bater palmas, levantar, sentar, ajoelhar, erguer os braços, etc.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">h. Fraternidade</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Expressa através das saudações, cumprimentos, sorrisos, abraços, apertos-de-mão, palavras amáveis, etc.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">i. Pregação</span><br />
<span style="font-size: medium;"> É a atividade profética onde um participante, ou mais, proclama seu entendimento, interpretação e posicionamento frente a um determinado assunto; que deve ser de interesse e necessidade da maioria dos ouvinte. É então, a Palavra de Deus proclamada através do homem.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">j. Batismo</span><br />
<span style="font-size: medium;"> É uma ordenança de Jesus Cristo. O ato simbólico da fé já adquirida. É a publicação de sua aliança definitiva e vital com Jesus. É a identificação com a morte, sepultamento e ressurreição do Cristo de Deus. É a porta de entrada para a igreja local.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">l. A Ceia do Senhor</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Uma ordenança de Jesus Cristo. Cerimônia memorial (Mc 14:22-23 e paralelos; 1 Co 11:23ss) de gratidão por Cristo cumprir sua missão salvadora. Nela nos lembramos da morte e ressurreição de Cristo, o pão e o vinho nos lembram o corpo e o sangue sacrificados. A divisão do pão e do vinho (frutos do trabalho humano de plantar colher e produzir) denuncia uma mundo onde não há a distribuição justa entre todos dos bens necessários a vida. Celebra-se a esperança e os sinais do Reino de Deus em sua plenitude, onde a comunhão da igreja é apenas um vislumbre da plena comunhão fraternal futura.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> A Ceia do Senhor deve ser celebrada porque Jesus ordenou, porque os primeiros cristãos praticaram (At 2:42; 20:7; 1 Co 11:20), para que o fundamento cristológico do culto seja completo contendo todas as partes da vida de Jesus, para que o culto tenha seu aspecto comunitário ou fraternal, e porque a Ceia comunica de maneira concreta a Palavra, deixa de ser apenas ouvida e comunica também através dos outros sentidos (visão, olfato, paladar e tato).</span><br />
<span style="font-size: medium;"> O culto cristão é completo quando utiliza todos os elementos acima mencionados.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">10. Ordem de culto</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"> Allmen afirma que “toda história do culto, seja do culto mais tradicionalmente católico, seja do tipo reavivalista, demonstra que não se pode passar sem algum tipo de ordem. Do contrário o que teremos é caos e não liberdade. O Espírito Santo que tudo renova, que transforma e metamorfoseia tudo aquilo que ele entra em contato, não é criador de caos. É Espírito de paz (1 Co 14:32) e de ordem (1 Co 14:40)</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Há uma grande diversidade entre os cristãos quanto a ordem de culto. Falta de compreensão do valor desta variedade, e conseqüente autoritarismo de seu próprio modelo, tem conduzido a conflitos e divisões. Tal variedade acontece mesmo dentro de uma mesma denominação, o que é salutar para que haja opções litúrgicas dentro do mesmo segmento doutrinário. Tenho colecionado no decorrer dos anos farto material litúrgico como ordens de culto que me permite afirmar a necessidade e significado de se ter opções diferentes para o culto a Deus.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Os que elaboram a ordem de culto de sua comunidade de fé devem analisar e julgar os elementos litúrgicos provenientes de outras tradições, visando aperfeiçoar o culto em sua grei. Devem verificar se tais elementos são compatíveis com as doutrinas batista conforme expressas na Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira. (Para um estudo mais detalhado recomendo a leitura de minha monografia de bacharelado em teologia, arquivada no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, onde há uma discussão mais ampla sobre os assuntos acima citados e também: oficiantes, objetos, símbolos, lugar de culto, as relações sobre culto e mercado do lazer, culto e homem, culto e cultura.)</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">III. A POSIÇÃO DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA</span><br />
<span style="font-size: medium;">GT Doutrinas e Práticas Pentecostais</span><br />
<span style="font-size: medium;">Por: 76ª Assembléia da Convenção Batista Brasileira </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">Introdução:</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Em atenção à decisão da 76ª Assembléia da Convenção Batista Brasileira, que devolveu o assunto em epígrafe à reconsideração do GT, comparecemos a esse plenário para as seguintes considerações:</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">a. O GT fez uma releitura do parecer original, limita-se simplificar a redação para fazê-la mais prática e objetiva; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">b. Quanto à introdução de textos bíblicos para embasamento das várias afirmações, contidas no parecer, entendemos que não poderíamos fazer nada melhor do que a Declaração Doutrinária da própria CBB apresenta; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">c. A convicção do GT é que nosso problema está exatamente na ausência de uma interpretação da Declaração Doutrinária que defina a identidade Batista; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">d. Mesmo tendo esta compreensão, o GT não se furtou em atender a solicitação e acrescentou às afirmações os itens nº 2.3, 2.4 e seus subtítulos, às referências bíblicas que entendeu mais apropriada; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">e. O movimento carismático no Brasil é objeto de preocupações por parte de todos os seguimentos religiosos, inclusive da igreja católica; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">f. As igrejas batistas têm sido impactadas por esse movimento há vários anos. O movimento, porém é de equilíbrio, sabedoria e amor para o tratamento desse tema em nível das igrejas locais, convenções estaduais, associações regionais e, especialmente, no âmbito do plenário da CBB; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">g. Isso posta, o GT faz a seguinte exposição para, finalmente formular o seu parecer:</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">I. O que é movimento Carismático</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Em linhas rápidas devemos voltar ao início deste século para fazermos dos registros:</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">1) A chegada do chamado “culto protestante” ao Brasil deu-se antes do século XX. O Brasil recebeu missionários norte-americano e imigrante europeus que difundiram o culto evangélico em seu território;</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">2) O movimento pentecostal tem sua origem fora do Brasil. Aqui chegou com alguns elementos, principalmente dos Estados Unidos, e tem a sua escalada bem nítida.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">1910 - O italiano Luiz Francescon, vindo dos estados Unidos com uma experiência pentecostal, fundou a Congregação Cristã do Brasil, no Brás, em São Paulo, causando uma divisão na Igreja Presbiteriana daquele bairro.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">1911 - Dois suecos pentecostais, vindos de igrejas batistas dos Estados Unidos, lideraram um movimento pentecostal dentro da PIB de Belém. O grupo foi excluído e fundou a Primeira Igreja Assembléia de Deus em Belém, em junho de 1911.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">1951 - Surgiu a Igreja do Evangelho Quadrangular no Brasil (já existia nos estados Unidos). Vários pastores pentecostais foram mobilizados numa cruzada, entre eles, Manuel de Melo, que era da Assembléia de Deus.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">1955 - Manoel de Melo sai da Cruzada e funda o movimento O Brasil para Cristo.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">1970 - Surge a Igreja Pentecostal de Nova Vida, fundada pelo Bispo McAlister, que esteve na Assembléia de Deus e no Movimento Brasil para Cristo.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">Outras - A Igreja Universal do Reino de Deus existe há menos de 20 anos, e já detém um grande número de adeptos, um patrimônio consistente, incluindo emissora de televisão, rádio e jornal.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">Dentro deste limite de tempo, podem ser enquadradas: Casa da Bênção, Maranata, Deus é Amor, Cristo Vive e a atual Comunidade da Fé.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">II - Características de Culto</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">1. Informalidade na liturgia; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">2. Estímulo à busca de uma experiência semelhante àquela descrita em atos 2: falar em línguas, revelação do Espírito, acontecimentos marcantes; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">3. Ênfase no poder do Espírito para curar, expulsar demônios, exorcizar, batizar os crentes capacitando-os para a realização da vontade de Deus; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">4. Uso do misticismo nas celebrações coletivas: unção com óleo, oração da fé, bênção de cura e proteção, imposição de mãos sobre crentes oprimidos; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">5. A mensagem pregada é “revelação” do Espírito. Acontece na hora da fala. O pregador pode falar em línguas, ter visões e operar “sinais e prodígios”; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">6. Destaques em cultos públicos: dia de vigília, batismo no Espírito, culto de libertação; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">7. Em alguns grupos, excessivos pedidos de dinheiro com promessas e ameaças sobre os participantes dos cultos (bênção ou maldição).</span><br />
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<span style="font-size: medium;">III - Os batistas e o movimento carismático</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Recomendamos a leitura do livro do Pr. José dos Reis Pereira, História dos Batistas do Brasil-1882-1982, onde há um tratamento coerente da questão doutrinária que provocou a exclusão de pastores e igrejas da Convenção Batista Brasileira em 1965. A Convenção Batista Nacional surgiu com o movimento renovacionista desse período.</span><br />
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<span style="font-size: medium;">IV - Os neo-pentecostais</span><br />
<span style="font-size: medium;"> É o nome dado às práticas pentecostais da atualidade, algumas delas aceitas por pastores batistas, que passaram a empregar tais novidades em suas igrejas.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">1. Sopro do Espírito: o pregador dá um sopro à altura da cabeça da pessoa e esta quase sempre, cai no chão “cheia de poder”. </span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;">2. Pastores que estão atirando objetos e peças do seu vestuário (paletós, gravatas, lenços) sobre as pessoas na hora da ministração espiritual. Quase sempre estas pessoas vão ao chão “pelo poder do Espírito”. </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">3. Culto tipo programa de auditório o(s) dirigente(s) conduz(em) as pessoas como apresentador(es) de Programa de auditório, passeando na platéia, dirigindo brados de guerra ensaiados, organizando gestos e manifestações específicas para a hora do louvor, da oração, da cura. </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">4. Introdução de costumes estranhos à bíblia e à Igreja Cristã: orar sobre as roupas de pessoas ausentes ao culto; orar sobre fotografias e enfermos; barganha de propriedade por bênção de Deus; venda de elementos transformados em sagrados: água que cura, sabonete que purifica o corpo, mel poderoso e outros.</span><br />
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<span style="font-size: medium;">V – Liturgia e Doutrina</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Liturgia e doutrina constituem duas categorias diferentes e muito ignoradas pelos carismáticos.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Liturgia: É serviço. A palavra grega em romanos é latréia como culto. O culto é uma espécie de sacrifício, dedicação da vida, à semelhança do que faz o próprio Cristo. Logo no centro da adoração cristã (liturgia) está Jesus. </span><br />
<span style="font-size: medium;"> Doutrina: É o fundamento da fé. Não existe base bíblica para o exercício de liturgia livre da doutrina e da reflexão teológica. Assim, “teologia é a maneira de falar sobre Deus a Deus mesmo...”</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Paulo, entretanto foi mais sistemático ao empregar o termo latréia racional.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Usa a palavra logike. O seu conceito é o seguinte: os cristãos devem apresentar os seus corpos num serviço lógico ou espiritual.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Já disse alguém que a “religião é o coração de um mundo sem coração”. Mas o mundo tem coração e sentimentos. Os desvios da atualidade transformaram a religião numa prática sem coração e sem lógica. Há extremos, hoje, ou de exacerbação emocional e anti-intelectual, ou de exercício racional sem emoção.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Segundo a revista evolução as bases pentecostais são: cura, exorcismo e propriedade. “Assim a palavra Bíblia não passa de um amuleto, manejado apenas nos atos de exorcismos e noutras cerimônias, como fonte de virtudes excepcionais, ao lado dos sacramentos. Também estes são interpretados segundo uma perspectiva utilitária”.</span><br />
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<span style="font-size: medium;">VI – Existência e uso dos dons espirituais</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Os dons (carismas) são havidos como valores absolutos pelos pentecostais em todos os tempos. Uma leitura superficial e tendenciosa da Bíblia é feita pelos carismáticos para sustentar sua interpretação sobre esse assunto.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> A referência principal é I Cor. 14.1, “Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais...” E só. Daí deste versículo é feita a lista dos dons, sendo que os principais são línguas e profecias (para a congregação); cura e visões (para os líderes).</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Os grandes líderes carismáticos da atualidade justificam suas experiências fantásticas de maneira muito livre, personalizada, sensacional, absolutizada. Eles são paradigmas para a comunidade. Exemplos: Paul Yonggi Cho, Kenneth Hagin, T. L. Osborn, John Avanzini, Benny Hinn, Juan Benedetti, Claudio Anaconda, Larry Lea. Normalmente, são pessoas portadoras de histórias dramáticas, energizadas pelo Espírito de forma “sui generis”, possuidoras de todos os dons das listas do Novo Testamento, chefes de igrejas e grupos independentes e, atualmente dons de recursos financeiros consideráveis, horários em rádio e TV de influência internacional, muita literatura e muita polêmica em sua trajetória.</span><br />
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<span style="font-size: medium;">VII – Questões Gerais</span><br />
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</div><div><span style="font-size: medium;">a. Os movimentos carismáticos Já venceram obstáculos que os grupos tradicionais não conseguiram superar: A igreja Universal promove “correntes” da prosperidade, da saúde, orações especiais para sanar problemas familiares, financeiros e outros; a Igreja Renascer em Cristo conquista a juventude de classe média com uma forte ênfase em ação social e na música denominada “Música Gospel”. Além disso, as opções de atrativos dentro do ambiente dessas igrejas têm sido muitas: exploração de espaços para esportes, shows, programas de auditório, vídeo e muita sociabilidade, além de pouca ênfase nas exigências éticas da fé cristã.</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;">b. O momento que o mundo atravessa é, em si mesmo, místico. É final de século e de mais um milênio. As grandes questões da história aconteceram a partir das influências momentâneas e o período em que vivemos é propício a muitas coisas e novidades.</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;">c. Os carismáticos têm propostas variadas de alcance de massas. Tanto estão nas camadas pobres do país quanto nas de classe média e na burguesia também. Reconhecemos que os grupos tradicionais, incluindo os Batistas, permanecem uniformes em termos de método e discurso, e pretendem atingir a todos de forma igual e encontram dificuldades de mudanças.</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;">d. O olhar crítico dos católicos e evangélicos tradicionais, quando posto sobre os carismáticos, é muitas vezes limitado e tendencioso. Normalmente fixa e destaca seus exageros, sensacionalismo e problemas éticos. Mas é bom lembrar que a história dos carismáticos não é composta somente desses problemas.</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;">e. Líderes batistas que aderiram aos movimentos carismáticos, normalmente, experimentam o isolamento. Primeiro a nossa Declaração de Fé, embora tão objetiva, não é um instrumento constante do exercício ministério batista. Segundo, não dispomos de elementos úteis que possam dar apoio ao ministério batista. A autonomia as igrejas locais é um obstáculo a uma abordagem denominacional em situações de divergências doutrinárias, especialmente se não houver nos estatutos indicações de tratamento, pela igreja e denominação, quanto aos problemas de doutrina, divisão, dissolução da igreja, etc.</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;">f. O papel dos seminários na formação de líderes precisa ser analisado sob dois aspectos:</span><br />
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<span style="font-size: medium;">1) critérios acadêmicos atualizados, válidos, técnicos, de avaliação e desenvolvimento do preparo de líderes. Sabemos que os seminários não podem prever o futuro dos pastores em seus trabalhos, mas podem dar instrumentos de trabalho, cultura espiritual e acadêmica, intelectualidade, razão crítica e visão do mundo livre do misticismo e sem sentido. Isso é chamado de qualidade. Eis o papel dos seminários;</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;">2) a responsabilidade das igrejas na hora de renomear candidatos ao ministério. As igrejas devem receber orientação da denominação através dos próprios seminários e com a ajuda dos pastores acerca do preparo adequado (observação, acompanhamento e decisão) das igrejas e do(s) candidato(s) até o momento da sua recomendação e, ao longo do curso, de sua permanência lá.</span><br />
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<span style="font-size: medium;">VIII – Uma Igreja Batista: definição e características</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Igreja é uma comunidade fraterna das pessoas redimidas por Cristo Jesus, divinamente criadas, e feitas uma só abaixo do governo do soberano Deus. No sentido local, é a companhia fraterna de crentes batizados, voluntariamente unidos para o culto, desenvolvimento espiritual e serviço – Mt. 18.17; At. 5.11; At 20.17, 28; Jo. 4.17.</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;">Características</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;">1. O indivíduo – Os batistas sempre reconheceram o valor do indivíduo, e este ocupa o centro do esforço evangelístico e missionário das igrejas Gn. 2.7; Sl. 8.4-6; Ec. 5.14; I Tm. 2.5. </span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;">2. O culto – Apesar das tendências históricas dos homens na busca de novidades, algumas provocaram prejuízos enormes ao processo de redenção do mundo. Os batistas têm procurado estabelecer as diferenças entre: a) essência (aquilo que o culto realmente é); b) qualidade (que é a vivência da adoração pessoal ou coletiva); c) práticas (que são as experiências ou realizações). Existem aspectos positivos, lógicos, saudáveis, bíblicos, necessários; e os aspectos negativos, que são o interesse deste trabalho.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">2.1. O culto deve ser coerente com a natureza de Deus Sl. 30.4; Sl. 33.1-2</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;">2.2. Historicamente, os batistas sempre foram anti-rituais e contrários a qualquer espécie de misticismo.</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;">2.3. O culto é a comunhão com deus. E isso envolve certos padrões, que não são invenção humana, mas princípios da sabedoria divina:</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.3.1. Reverência – É a atitude de reconhecimento à atitude da grandeza de Deus e de Sua soberania Sl. 2.4; Mt. 6.9; Lv. 19.30.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.3.2. Ordem – É a maneira como a liturgia se desenvolve. Ordem não é sinônimo de frieza, formalismo ou ritual. I Co. 14.40.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.3.3. Confissão – Forma de Expressão de arrependimento, Quando renunciamos ao pecado confessamos a Cristo como Senhor. Sl. 51.1-4; Sl. 32.5-6; Jo. 1.9; Tg. 5.16.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.3.4. Oração – Meio de crescimento que aproxima o homem, ou grupo, de Deus intensificando a comunhão. Jr. 33.3; Dn. 9.20; Lc. 18.1-8; I Cr. 7.14</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.3.5. Edificação – Pela meditação da Palavra de Deus Mc. 2.2; Jo. 4.50; Jo. 6.68; I Ts. 2.17.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.3.6. Louvor – É Santidade e majestade de Deus. Hb. 13.15; Sl. 67.3; Rm. 12.1-2; Sl. 69.34.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.3.7. Reconhecimento – A autoridade divina, que se manifesta na atuação do Espírito Santo como consolador, convencendo o homem do pecado, da justiça e do juízo.</span><br />
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</span><br />
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</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"> O GT entende que essas ondas que de quando em quando, invadem nossas igrejas procurando reeditar doutrinas próprias de pentecostalismo, como adivinhações, sonhos, profecias, unção com óleo, oração no monte, línguas estranhas, sopro do espírito e outras novidades, não fazem parte do corpo de ensinos ministrados pelos batistas. Nossa fé está fundamentada na clareza da doutrina bíblica e não nos relatos obscuros que dão margem à imaginação do homem. É por isso que cremos na bíblia como palavra de Deus, e que a Revelação de Deus na história se completou em Jesus Cristo (Hb. 1.1-8; Jo. 1; Cl. 1.12-33). Cremos no batismo do Espírito Santo no ato da conversão, na suficiência do sacrifício de Jesus Cristo para salvação dos pecados por meio da fé; na liberalidade e responsabilidade do homem diante de Deus. Inúmeras outras afirmações podem ser adicionadas aqui, mas optamos por aquelas que julgamos ser as principais para uma igreja nortear seu rumo, sob o princípio de que tudo deve ser feito com “decência e ordem” (I Co. 14.40)</span><br />
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</span><br />
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</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;">2.4. Liturgia Bíblica – Entendimento Substancial das igrejas batistas:</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Reconhecemos que não há um modelo, um só padrão de culto. E que a igreja batista não é detentora da única forma correta de cultuar. Mas entendemos que há princípios norteadores de adoração, expostos na bíblia que são substanciais ao culto.</span><br />
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</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;">2.4.1 Princípios norteadores da adoração.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.1.1 Amor e devoção a deus. Mt. 22.37</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.1.2 Louvor como forma de exaltar a Dignidade de Deus e a perfeição do seu caráter. Sl. 46.10</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.1.3 Oração – Que é o meio de ouvir a voz de Deus na intimidade. Há orações de louvor, gratidão, de confissão, de súplicas, de intercessão. At. 2.42</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.1.4 A bíblia como autoridade em matéria de fé e prática. O VT é a Palavra de Deus através dos profetas e o NT é a voz de Deus através dos apóstolos. I Tm. 3.16,17</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.1.5 A música como elemento forte, procura levar as pessoas ao coração de Deus. É adorar em espírito e em verdade. Jo. 4.23,24</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"> 2.4.1.6 Celebração de batismos. At. 10.47,48</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.1.7 Celebração da Ceia do Senhor. I Co. 10.23-26</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.1.8 Dedicação de vidas, vidas e ofertas. Mt. 3.10</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.1.9 Apelos de arrependimento. At. 2.38</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.1.10 Exercício do sacerdócio individual (cada pessoa pode ir à presença de Deus sem mediador, a não ser Jesus Cristo). Hb. 10.19-25</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">2.4.2 Elementos que podem ou não ser usados nos cultos, mas não são essências e nem definidores de ortodoxia.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.2.1 Bater palmas em momento de cânticos. Sl. 47.1</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.2.2 Determinadas expressões do vocabulário evangélico atual: Paz do Senhor. Glórias e Aleluias, etc. I Co. 1.3</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.2.3 Levantar as mãos na hora de cânticos ou de oração. I Tm. 2.8</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.2.4 Jejum individual. Mt. 6.16-18; Is. 58.5-7; II Co. 6.5</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.2.5 Chamar pessoas à frente em oração.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.2.6 Orar em duplas, ou em grupo, dentro dos cultos públicos. Tg. 5.16-17; Ef. 6.18; I Ts. 5.17</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"> 2.4.2.7 Postura padrão para orar (de pé? de joelho? Sentado?). Mt. 6.5; At. 20.36; Lc. 22.46</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">2.4.3 Práticas que são contrárias ao culto cristão, à luz da bíblia, e ao culto celebrado pelas igrejas batistas:</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.3.1 Bater palmas para Jesus. A bíblia recomenda adorá-lo! Mt. 28.17</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.3.2 Declarações de caráter autoritário, estranhas à Bíblia. Ex. Amarrar satanás. A Bíblia recomenda resistir. Ef. 6.18</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.3.3 Classificação dos “espíritos”: espírito de maldição, espírito de morte, espírito de mentira, espírito de enfermidade.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.3.4 Adivinhações. Lv. 19.31; 20.6; At. 16.16-18</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.3.5 Revelações isoladas (o nosso entendimento é que a revelação já se completou) na Bíblia. Jo. 1.17; Ap. 22.18</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.3.6 Unção com óleo como elemento de fé.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.3.7 Orar no monte como se monte fosse um lugar especial.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;"> 2.4.3.8 Jejum como meio de obtenção de graça ou de crescimento espiritual. Is. 58.5-7</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"> 2.4.3.9 Falar em “línguas estranhas”. I Co. 14.2, 4, 5. O falar em língua é, no ensino de Paulo, do interesse de uma pessoa; a edificação é interesse da igreja.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">IX – Parecer do GT</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">1. Que as igrejas da CBB estudem mais eclesiologia e reflitam mais sobre a teologia dos princípios batistas; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">2. Que os pastores e igrejas da CBB recebam da Convenção um apelo a que realizem as mais variadas formas de estudos e atividades sobre a razão de ser da igreja, sua missão histórica, os avivamentos à luz da história, igreja local e responsabilidade social e muitos outros temas; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">3. Que reconheçamos as diferenças existentes entre as igrejas Batistas chamadas tradicionais, isto é, que apresentam liturgia, costumes e doutrinas bíblicas e que aceitam a Declaração doutrinária da Convenção Batista Brasileira, e as que estão em fase de renovação carismática, apresentando divergências entre o culto e a prática; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">4. Que essas diferenças sejam avaliadas, à luz dos testemunhos de membros dessas igrejas e de abordagens feitas aos pastores da igrejas, a partir de critérios bem definidos: bases litúrgica, fundamentos hermenêuticos; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">5. Que a CBB faça apelo às ordens de Pastores dos estados brasileiros a que façam promoções contidas no item 2, e que estejam atuando junto aos pastores envolvidos com o movimento carismático, ouvindo-os e dando oportunidades de expressão a esses pastores; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">6. Que o princípio da autonomia da igreja local seja respeitado, mas que a CBB tome posição frente às igrejas, que se caracterizam por desvios doutrinários e que não agem de acordo com a teologia e eclesiologia das igrejas ligadas à convenção; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">7. Que os casos não sejam tratados em termos gerais, mas que cada um seja considerado em suas particularidades; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">8. Que os seminários, tanto da CBB como das convenções estaduais, apresentem programas de preparo específico e constantes dos seus alunos nesta ares, envolvendo as próprias juntas, seus reitores, corpo docente, objetivando preparar os alunos para que saiam dos seminários conscientes sobre as diferenças marcantes entre avivamento espirituais e práticas pentecostais e exóticas;</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">a) O GT entende que a proliferação de seminários no Brasil é forte contribuinte para a divulgação de doutrinas e conceitos carismáticos.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">b) As igrejas devem preparar melhor os candidatos, verificando sua vocação maturidade.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">c) Os professores hão de ser integrados os máximo possível, na obra denominacional.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">d) Considerando a importância do Ministério Pastoral para o resguardo da identidade denominacional, que se recomende às igrejas que só promovam ordenação de candidatos que, primeiramente, tenham estagiado junto a pastores experientes e integrados na denominação.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;">e) Que assuntos de ordem doutrinária da denominação sejam tratados em nível da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil e das ordens estaduais.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">9. Que sejam planejadas e executadas, de cinco em cinco anos, grandes campanhas nacionais de evangelização e despertamento, com congressos, programas de conferências intensivas e simultâneas de evangelização, clínicas de preparação de igrejas para as várias ações estratégicas, desde a capacitação das igrejas para o momento da semeadura até a integração dos resultados; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">10. Que seja nomeada uma comissão de juristas para elaborar um plano de garantia e segurança do patrimônio das igrejas, formas adequadas de registro e ação no sentido de retomadas do mesmo em caso de desvios doutrinários; </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">11. Que declaremos nesta Assembléia que somos uma denominação que crê na Bíblia, na autoridade de Jesus, na majestade de Deus, na atuação do Espírito Santo, na investida missionária, na justiça social, no avivamento que vem do céu, que produz unidade, paz, respeito público, arrependimentos e conversões.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">Rio de Janeiro, 30 de Novembro de 1995.</span><br />
<span style="font-size: medium;">Pr. Belardin de Amorim Pimentel – Redator</span><br />
<span style="font-size: medium;">Pr. Aloízio Penido Bertho</span><br />
<span style="font-size: medium;">Pr. Ader Alves de Assis</span><br />
<span style="font-size: medium;">Pr. João Ferreira dos Santos</span><br />
<span style="font-size: medium;">Pr. Darci Duzilek</span><br />
<span style="font-size: medium;">Pr. Ebenezer Soares Ferreira</span><br />
<span style="font-size: medium;">Pr. Irland Pereira de Azevedo</span><br />
<span style="font-size: medium;">Pr. Júlio de Oliveira Sanches</span><br />
<span style="font-size: medium;">Pr. Washington Rodrigues de Souza Ferreira</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">IV. AS PERGUNTAS MAIS COMUNS E POSSIBILIDADE (ENSAIO) DE RESPOSTAS</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
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<span style="font-size: medium;">Questões sobre LITURGIA:</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">1. Há uma tradição litúrgica da Igreja Cristã, isto é, uma Liturgia que seja comum a todas as das as formas de expressão da Igreja Cristã?</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: O que há de comum é fundamentação teológica e pastoral do culto</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">2. Há uma Liturgia Batista? Qual é a base (histórica? documental? estatística?)</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: Precisa haver uma pesquisa para se ter uma visão atual. Estou pronto a emprender este trabalho faltando-me condições financeiras para tanto. </span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">3. Quais os limites para a influência local (interna e externa) na liturgia de uma igreja?</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: Os limites para a influência da cultura local são a adequação à doutrina daquela denominação e a decisão democrática dos membros.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">4. É possível um mesmo culto atender as diferentes expectativas das faixas etárias, classes sociais, grupos específicos na Liturgia atual das igrejas batistas? </span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: Sim desde que haja tolerância e verdadeiro amor cristão, não deixando que um lado apenas se sobressaia em detrimento dos outros. O culto é de todos os membros da comunidade de fé. Não é patrimônio de apenas um segmento.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">5. Quais as tensões atuais?</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: Uso de instrumentos variados, utilização de ritmos e melodias populares, gestos e movimentos corporais, uso de cânticos que não estão no Cantor Cristão ou Hinário para o Culto Cristão.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">6. Quais as práticas litúrgicas compatíveis com as doutrinas bíblicas conforme a interpretação dos batistas da Convenção Batista Brasileira?</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: Leia o relatório do GT à Assembléia da Convenção.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">7. A unificação da liturgia batista é um requisito necessário para a manutenção da identidade denominacional?</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: Não deve haver uniformidade de ordens de culto, mas a publicação de literatura sobre liturgia como referência básica para igrejas e pastores é uma necessidade.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">8. Como fazer da liturgia um meio de aproximação entre os membros da igreja?</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: pelos momentos de fraternidade e compromissos mútuos (Ex: Companheiros de Oração).</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">9. Qual é a importância das emoções no culto?</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: Uma importância secundária, mas existe.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">10. Qual é o papel do milagre, da mística, e do transcendentalismo no culto?</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: Não deve ser o milagre uma busca prioritária, mas temos que ter a necessária abertura para que Deus possa realizar a sua vontade. Não deve haver publicidade e comércio em torno do milagre.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">11. O uso de multimídia no culto cristão.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: Pode ser usado desde que não se chame mais a atenção para o meio do que para o conteúdo e a mensagem.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
</div><div><span style="font-size: medium;">Questões sobre CARISMA</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">12. O culto deve dar ênfase principal a pessoa do Espírito Santo?</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: A ênfase do culto deve ser Jesus Cristo, pois a missão do Espírito Santo é dar testemunho dele, consolar os discípulos por sua ausência física, convencer o homem do pecado e motivá-lo à fé em Cristo, regenerar aquele que crê em Jesus.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">13. Há possibilidade de espontaneidade para expressar a fé no culto cristão?</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: Deve ser dosada de acordo com cada igreja e ocasião, só não podendo se tornar regra geral</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">14. Quais as razões pelas quais o Culto Carismático é muito procurado?</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: Por ser:</span><br />
<span style="font-size: medium;">um meio de responder as necessidades psicológicas da pessoas; que não têm sido respondidas pelo tradicional</span><br />
<span style="font-size: medium;">uma reação a institucionalização da vida religiosa</span><br />
<span style="font-size: medium;">uma busca de Carisma (poder ou capacitação espiritual) para cumprir a missão cristã</span><br />
<span style="font-size: medium;">uma tendência mundial de busca da experiência e de sentimentos/emoções.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">15. Como dinamizar a instituição cristã e seu culto?</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: Através de um constante estudo crítico das iniciativas litúrgicas internas e externas da igreja e denominação</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">16. O movimento carismático faz proselitismo nas igrejas tradicionais?</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: Infelizmente isto ocorre e é inadmissível.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">17. Há possibilidade de diálogo entre tradicionais e carismáticos? Há conseqüente mútua influência?</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: Temos que ter humildade para aprender e firmeza para ensinar. Somente os inseguros têm medo do diálogo. Desejo enfatizar que o meu incentivo é ao diálogo e não à polêmica ou disputa doutrinária.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">Outras Questões</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">18. Qual deve ser a prioridade da Igreja e seu culto: Quantidade ou Qualidade?</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: O desejável são as duas, mas se for preciso em algum momento abrir mão de uma delas, fiquemos com a qualidade. Não adianta termos o templo cheio se não conseguimos realmente cultuar a Deus. Nunca o culto deve ser um evento de entretenimento ou diversão, como um show de auditório.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">19. O que conduz a fanatismos, legalismos, autoritarismo e intolerância de ambos os lados: tradicionais e carismáticos</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Resposta: A falta de senso crítico na auto-avaliação(humildade) e na análise do outro (compreensão).</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">20. Quais são as principais causas de conflitos e divisões relacionadas ao culto e ao carisma.</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Disputa de poder</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Vaidade pessoal de líderes</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Falta de conhecimento sobre liturgia</span><br />
<span style="font-size: medium;"> Confusão entre Doutrina e Costumes</span><br />
<span style="font-size: medium;"> outras:______________________________________________________________</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
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</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">V. BIBLIOGRAFIA</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">ALLMEN, J. J. von. O culto cristão. Trad. Dirson Glenio Vergara dos Santos. São Paulo: ASTE, 1958.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">ALVES, Rubem Azevedo. Protestantismo e repressão. São Paulo: Ática, 1982.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">AMBROSIO, São. Os sacramentos e os ministérios. Trad. Paulo Evaristo Arns. Petrópolis: Vozes, 1972.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">AZEVEDO, Israel Belo de. As cruzadas inacabadas. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Gêmeos, 1980.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">AZEVEDO, Jr. Wilson Correia de. Cristo e cultura. Rio, Presbitério do Rio de Janeiro da I.P.B. 1983.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">BECKHAUSER, Alberto. Símbolos litúrgicos em forma popular. Petrópolis: Vozes, 1976.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">CEBEP: Divina festa do povo. Celebrações eucarísticas na Semana de Atualização Teológica de 1985.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">CELLAM. Liturgia para a America Latina. Trad. Amaro Cavalcanti. Maucyr Gibiin e Du1cemar Marciel. São Paulo: Paulinas, 1977.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">COLLlNS, Mary e David Power, Editores. Liturgia - uma tradição criativa. Concilium n° 182. Petrópolis: Vozes, 1983.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">COX, Harvey. A festa dos foliões. Petrópolis: Vozes, 1974.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">CUNHA, Tercio Gomes. Boletim Dominical. Rio de Janeiro: Igreja Batista da Tijuca, 10.11.85.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">DAVIES, J .G. Culto e missão. Trad. Luis Marcos Sander. São Leopoldo. Concórdia - Sinodal, 1976.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">Declaração de fé. Rio de Janeiro: Convenção Batista Brasileira, 1984.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">DIMARZIO, Nilson. A nossa participação no culto. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista. l961.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">DUCHESNEAU, Claude. A celebração na vida crista. Trad. Maria Cecília de M. Duprat. São Paulo: Paulinas, 1977.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">DUFRESNE, P. Liturgia da igreja doméstica. São Paulo: Paulinas, 1976.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">DUSILEK, Darci. O futuro da igreja no terceiro milênio. Rio de Janeiro: Horizonal Editora, 1977. 104p.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">HARNERCKER, Martha e Gabriela Uribe. Cadernos de estudo populares. Vol 2. Reprodução xerográfica.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">IGREJA EVANGELICA LUTERANA DO BRASIL. Liturgia Luterana. Porto Alegre, Concórdia, 1968.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">JOHNSON, Paul. Psicologia da Religião. São Paulo: ASTE, 1964.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">JOSUTTIS, Manfred. Prática do evangelho entre a política e a religião. Trad. Ilson Kayser. São Leopoldo, Sinodal, 1979.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">KUNG, Hans. Celebração dominical, por que participar? Trad. João Aníbal Soares Ferreira. São Paulo: Paulinas, 1984.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">MAXWELL, William D. El culto cristiano. trad. Roberto E. Rios. Buenos Aires: Metropress, 1963.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">NORONHA, Marcos Antonio. A igreja que nasce hoje. Petrópolis: Vozes.1970.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">REIS PEREIRA, Jose dos. Igreja animada. In: Jornal Batista. Rio de Janeiro: JUERP, 03.11.85. p.3</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">REZENDE, Jonas Neves de. Boletim Dominical. Rio de Janeiro: Igreja Crista de Ipanema. 28.07.85 e 17.11.85.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">SEMINÁRIO TEOLÓGICO PRESBITERIANO INDEPENDENTE DE SÃO PAULO. Celebração semanal. 1985.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">SHEPERD, MASSEY M. Adoração e vida. Trad. Paulo Dallfollo. Porto Alegre: Metrópole, 1957.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">SILVA, Jose Ariovaldo da. O movimento litúrgico no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1983.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">SILVESTRE DA SILVA, Jairo. A promoção da vida, atividade profética. Sermão proferido no Rio de Janeiro, congresso da vida da Associação Pérola de Adolescentes Batistas Cariocas, 10.02.85. Reprodução xerográfica</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">SILVESTRE DA SILVA, Jairo. Culto celebrado na Capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil no dia 10.09.85. Reprodução xerográfica.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">SILVESTRE DA SILVA, Jairo. Templo de Salomão. Monografia. Rio de Janeiro: S.T.B.S.B., 1982. Datilografado.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">SPANN, James Frederick. "A influencia da musica popular na musica sacra". In: Musica na igreja. Simpósio, ASTE, 1977, Fasc n° 16.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">Trabalho Coletivo. Ceia do Senhor. Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil. Rio de Janeiro. 2° semestre de 1984, disciplina pratica ministerial.</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: medium;">VAGAGGINI, Cipriano. El sentido teologico de la liturgia. Madrid. Biblioteca de Autores Cristianos, 1959.</span><br />
</div>Pr. Elber Costa Lourençohttp://www.blogger.com/profile/02184819246938860933noreply@blogger.com0